Diminui o preconceito para adotar filhos no Brasil: idade e cor da pele
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Olha que mudança bacana no comportamento dos interessados em adotar um filho, ou uma filha, no Brasil: dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) mostram que aumentou o número de interessados que não se importam com a cor da pele, ou com a idade da criança.
Há cerca de dez anos, as restrições eram muitas e as preferências, claras: a maioria dos casais queria adotar menina, branca e ainda bebê.
Mas o número de pessoas que não se importam com a cor da pele da criança que querem adotar está crescendo.
Subiu de 31% em dezembro de 2010, para quase 40% agora, segundo pesquisas feitas pelo Cadastro Nacional de Adoção.
Também caiu o número daqueles que preferem bebês com menos de 1 ano: são 16% do total.
Os bons exemplos que aparecem na mídia e o trabalho de orientação feito por ONGs e pela Justiça estão ajudando a ajustar o sonho dos futuros pais à realidade das crianças que esperam nos abrigos.
A maioria é negra ou parda, não é bebê e pode ter irmãos dos quais não se separam.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, existem hoje, em todo o Brasil, mais de cinco mil crianças e adolescentes esperando por uma adoção.
O estado de São Paulo é o que tem o maior número.
Com informações do Jornal Nacional.