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Laboratório paulista vai produzir pílula do câncer, da USP
5 de fevereiro de 2016
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Foto: Divulgação
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Agora é pra valer. Lembra da pílula da USP?

O Laboratório PDT Pharma, de Cravinhos, interior de São Paulo, será o responsável pela sintetização da substância fosfoetanolamina, para testes no tratamento do câncer.

A substância será analisada no tratamento da doença em até mil voluntários.

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Depois de produzido, o medicamento será encapsulado pelo laboratório farmacêutico oficial do governo do estado de São Paulo (Furp) e, em seguida, será iniciada a fase de testes em pacientes.

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que fez o anúncio nesta sexta-feira,  haverá investimento de cerca de R$ 5 milhões na pesquisa.

O protocolo ainda precisa de aprovação final da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Eficácia

O protocolo de pesquisa clínica deve avaliar a segurança e a possível eficácia da substância no tratamento de pacientes com câncer em estágios avançados.

O projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética será realizado pelo Instituto do Câncer (Icesp).

Na primeira fase, o estudo prevê que serão avaliados dez pacientes para determinar a segurança da dose utilizada na comunidade. Se a droga não apresentar efeitos colaterais graves, a pesquisa continua.

No estágio um, está prevista a inclusão de mais 21 pacientes para cada um dos dez grupos (tipos) de tumor:

  1. cabeça e pescoço,
  2. pulmão,
  3. mama,
  4. cólon e reto (intestino),
  5. colo uterino,
  6. próstata,
  7. melanoma,
  8. pâncreas,
  9. estômago e
  10. fígado

Se observados sinais de atividade da substância nessa fase, o estágio dois começará com mais 20 participantes em cada grupo.

Comprovada a atividade relevante da droga, haverá inclusão de novos pacientes até atingir o máximo de mil pessoas.

Conforme o governo, a Universidade de São Paulo (USP) cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para utilização nos testes.

A síntese do elemento químico é estudada há 20 anos pelo pesquisador aposentado Gilberto Chierice, como mostramos no SóNotíciaBoa. Releia aqui.

Com informações Agência Brasil

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