Agora é pra valer. Lembra da pílula da USP?
O Laboratório PDT Pharma, de Cravinhos, interior de São Paulo, será o responsável pela sintetização da substância fosfoetanolamina, para testes no tratamento do câncer.
A substância será analisada no tratamento da doença em até mil voluntários.
Depois de produzido, o medicamento será encapsulado pelo laboratório farmacêutico oficial do governo do estado de São Paulo (Furp) e, em seguida, será iniciada a fase de testes em pacientes.
Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que fez o anúncio nesta sexta-feira, haverá investimento de cerca de R$ 5 milhões na pesquisa.
O protocolo ainda precisa de aprovação final da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Eficácia
O protocolo de pesquisa clínica deve avaliar a segurança e a possível eficácia da substância no tratamento de pacientes com câncer em estágios avançados.
O projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética será realizado pelo Instituto do Câncer (Icesp).
Na primeira fase, o estudo prevê que serão avaliados dez pacientes para determinar a segurança da dose utilizada na comunidade. Se a droga não apresentar efeitos colaterais graves, a pesquisa continua.
No estágio um, está prevista a inclusão de mais 21 pacientes para cada um dos dez grupos (tipos) de tumor:
- cabeça e pescoço,
- pulmão,
- mama,
- cólon e reto (intestino),
- colo uterino,
- próstata,
- melanoma,
- pâncreas,
- estômago e
- fígado
Se observados sinais de atividade da substância nessa fase, o estágio dois começará com mais 20 participantes em cada grupo.
Comprovada a atividade relevante da droga, haverá inclusão de novos pacientes até atingir o máximo de mil pessoas.
Conforme o governo, a Universidade de São Paulo (USP) cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para utilização nos testes.
A síntese do elemento químico é estudada há 20 anos pelo pesquisador aposentado Gilberto Chierice, como mostramos no SóNotíciaBoa. Releia aqui.
Com informações Agência Brasil
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