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Brasileiro com paralisia cerebral se forma em Química
22 de fevereiro de 2016
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Calebe com a mãe Neuma (Foto: Arquivo Pessoal)
Calebe com a mãe Neuma (Foto: Arquivo Pessoal)

Um brasileiro, de 23 anos, com paralisia cerebral, se formou em Química.

Calebe Alexandrino Veríssimo conquistou o título de licenciatura em Química pelo Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (Cecitec), unidade acadêmica da Uece em Tauá, no final de dezembro.

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Neuma Alexandrino Loiola, cearense natural de Tauá, teve seu primeiro filho em 1992.

Calebe nasceu com três quilos e meio, e uma diferença: foi diagnosticado com paralisia cerebral.

Durante o parto, ele teve falta de oxigenação no cérebro, o que lhe causou restrições na fala, na escrita e na locomoção, mas não em seu intelecto.

O garoto aprendeu a ler tão cedo quanto a maioria dos meninos da sua idade. E esse foi apenas a primeiro passo.

“Ele frequentou escolas normais, e em toda sua vida nunca ficou de recuperação!” diz orgulhosa Neuma, que conta que a paixão de Calebe por cálculos também se repete no seu filho mais novo, Filipe Alexandrino Veríssimo.

Aluno acima da média

Calebe entrou na faculdade aos 18 anos e escolheu o curso de exatas.

Cumprindo o período regular de 4 anos e meio, ele se formou com louvor. Foi “um aluno acima da sua deficiência”, como descreve o professor e diretor do Cecitec, João Batista.

“Ele sempre foi um aluno excelente, tirava notas acima da média, nunca faltou a uma aula e estava sempre sorridente”.

Durante o curso, o jovem químico também foi bolsista do Programa Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), como monitor, onde visitava as escolas do ensino médio da cidade e fazia participação nos shows de química com peças teatrais.

Com informações da Tribuna do Ceará

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