A ciência anuncia uma “pílula da juventude” – um coquetel de 30 vitaminas e minerais em forma de suplemento – que reverte os danos causados pela demência e outras doenças relacionadas à idade, como perda de equilíbrio e de visão.
Os primeiros testes da fórmula, que contém ingredientes comuns, como vitaminas B, C e D, ácido fólico, extrato de chá verde, óleo de fígado de bacalhau, têm sido surpreendentes, dizem cientistas.
Eles acreditam que a pílula poderia retardar o progresso de doenças neurológicas graves, como Alzheimer e Parkinson
Além de focar nos principais marcadores de envelhecimento, o suplemento melhorou a “visão, equilíbrio e atividade motora” em testes feitos em animais.
Ele ainda melhorou seu sentido de cheiro, que a doença neurológica geralmente faz perder.
O professor Jennifer Lemon, da Universidade McMaster, Hamilton, Ontario, e principal autor do estudo, disse: “Os resultados são incríveis. “Nossa esperança é este suplemento possa amenizar doenças muito graves e melhorar a qualidade de vida.”
O estudo foi publicado online na revista Environmental and Molecular Mutagenesis.
Todas as vitaminas numa só pílula
A ideia é transformar ingredientes disponíveis nas lojas numa única pílula.
No momento em que os ratos normais atingem 22 meses de idade, o equivalente a 70 ou 80 em anos humanos, eles têm um declínio de 50 por cento, com doenças como artrite.
Num estudo anterior, ratos que utilizaram suplemento diário se comportaram como adolescentes – ou pelo com 20 e poucos anos – em vez de serem frágeis e idosos.
Motivo
Na análise foi detectado que os suplementos afetaram as mitocôndrias, as usinas de energia das células.
Com o cocktail de suplementos, as mitocôndrias produziram menos “radicais livres”, que podem ser a causa do envelhecimento.
Em outros testes em grilos era esperado que eles vivessem naturalmente cerca de 120 dias e duraram 257 – mais do que o dobro do tempo – por meio de restrições dietéticas e do suplemento.
Testes em humanos
O próximo passo é testar o suplemento em seres humanos para verificar se há efeitos colaterais.
Os testes devem começar nos próximos dois anos, e serão feitos primeiramente com pessoas que já sofrem de doenças neuro-degenerativas.
O Professor Lemon tem um motivo especial pra estudar o envelhecimento.
Quando era um estudante de graduação, a avó de 84 anos morreu com demência.
Com informações do Daily Mail