Por Andréa Fassina, da redação do SóNotíciaBoa.
Feijão, cenoura, tomate, frutas, hortaliças, leite estão caríssimos! E o brasileiro precisa aprender a não comprar o que está caro: a usar a lei da oferta e da procura em seu benefício, não contra si.
Se o produto encalhar na prateleira, o dono do mercado vai ter que baixar o preço para não perder o dinheiro investido. É questão de tempo.
Enquanto o preço não cai, o consumidor deve substituir o que está caro, por produtos semelhantes, mais baratos.
Quem ensina é a professora Alexandra Freitas, do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina (FASM).
“Quando você pensa em comida típica brasileira, lembra logo do tradicional feijão com arroz, mas também pela alta dos preços, os brasileiros podem deixar de consumir essa combinação, que é muito nutritiva. Contudo, é possível realizar substituições por outros alimentos que têm os mesmos benefícios”, afirma a Alexandra.
Para uma alimentação saudável e balanceada, recomenda-se a ingestão de alimentos de todos os grupos alimentares. É a partir da classificação dos alimentos nesses grupos que podemos pensar em substituições para os itens de custo mais elevado na atualidade.
Feijão
O feijão, dentre eles o carioca, é essencial para nossa alimentação, principalmente quando combinado com seu par, o arroz.
Pode ser substituído por outros tipos de feijões ou leguminosas que estejam com melhor preço, como feijão preto, lentilha, soja e grão de bico.
A compra desses itens a granel, em região de zona cerealista, pode contribuir para a economia doméstica, mantendo uma boa qualidade nutricional das refeições.
Cenoura e o tomate
Eles podem ser substituídos por outros legumes de cor vermelha, amarela ou alaranjada, que também serão ricos em Vitamina A e Betacaroteno, como as abóboras e pimentões.
As frutas de mesma coloração como manga, pêssego, caqui, mamão e melancia também podem ser boas opções para o consumo desses nutrientes.
Leite
Principal fonte de cálcio em nossa alimentação, o leite pode ser substituído por seus derivados, como os iogurtes e queijos, tendo cuidado com o teor de gordura e sódio desses itens alimentares. Vegetais verdes escuros como brócolis, couve e outros; as frutas secas, oleaginosas e sementes (nozes, avelãs, amêndoas, castanha-do-Pará, semente de girassol, gergelim) também são fontes deste mineral e podem ser adicionados com frequência na alimentação diária em pequenas porções.
Com criatividade, pesquisa de preços e conhecimento da safra dos alimentos é possível manter uma alimentação de qualidade, equilibrada, sem comprometer a “saúde do bolso” e do corpo.
Da redação do SóNotíciaBoa