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Pâncreas artificial para diabéticos chega em 2018
5 de julho de 2016
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Foto: divulgação
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Esperança para diabéticos… longe das injeções!

O primeiro pâncreas artificial do mundo poderá chegar ao mercado em 2018. A previsão é de pesquisadores do Reino Unido.

O dispositivo será para pacientes com diabetes do tipo 1 monitorarem e controlarem seus níveis de glicose, sem a necessidade de injeções diárias.

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Agora, em vez de precisar de dois aparelhos para funções diferentes – o medidor e a injeção – tudo poderá ser feito de uma só vez, por meio do sistema fechado do pâncreas artificial.

Ele reduz a quantidade de erros humanos na hora de injetar a insulina, garantido que isso seja feito com maior precisão.

O sistema também é capaz de gerir o açúcar no sangue sem a necessidade do monitoramento constante do usuário.

O dispositivo será uma alternativa aos transplantes de células-beta, presentes no pâncreas e que produzem a insulina.

Dois integrantes da equipe, Roman Hovorka e Hood Thabit, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, disseram que em ensaios realizados até agora, os usuários se mostraram positivos sobre o uso do dispositivo e gestão da diabetes.

O aparelho

Ainda não foi informado como será o pâncreas artificial, mas tudo indica que se parecerá como uma pequena caixa.

Apesar da invenção soar promissora, os cientistas afirmam que ainda há muitos obstáculos a serem superados.

A insulina, por exemplo, pode demorar até 2 horas para chegar aos níveis de pico na corrente sanguínea, o que torna difícil para um único dispositivo monitorá-los e mantê-los constantemente de forma autônoma.

Há também um problema de segurança. Basicamente, o pâncreas artificial é um simples computador, o que é suficiente para abrir as portas a possíveis invasões de hackers.

“Como um dispositivo de loop fechado, ele pode estar vulnerável a ameaças de segurança cibernética, tais como interferência com os protocolos sem fio e de recuperação de dados não autorizada. A implementação de protocolos de comunicações seguras é uma obrigação”, escreveu a equipe.

Também há uma tonelada de documentos de conselhos reguladores que precisam ser assinados até que possa chegar ao mercado.

O relatório completo da pesquisa foi publicado na revista Diabetologia.

Com informações do JornalCiência

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