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Cientistas do RN criam exoesqueleto 50% mais barato
14 de julho de 2016
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Foto: Adriano Abreu / Tribuna do Norte
Foto: Adriano Abreu / Tribuna do Norte

Lembra do exoesqueleto que fez um deficiente dar o primeiro chute na Copa do Mundo do Brasil? Cientistas do Rio Grande do Norte desenvolveram um similar bem mais barato.

A primeira versão do novo exoesqueleto foi construída por alunos de Ciência e Tecnologia da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O projeto, que vem sendo desenvolvido há 9 anos, pretende dar mais acessibilidade e mobilidade a pessoas que perderam os movimentos das pernas.

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“Nosso objeto é que, usando esse exoesqueleto, o usuário de cadeira de rodas possa executar movimentos básicos como caminhar em superfície plana, transpor buracos, subir degrau, descer degrau, levantar-se de uma cadeira, sentar-se numa cadeira”, disse Pablo Alsina, professor da UFRN, à TVU.

O protótipo tem um conjunto de motores ligados a um sistema de processadores, presentes na parte de trás do equipamento.

Como funciona

O exoesqueleto é acionado via Wi-Fi, com botões instalados nas muletas.

Ele pesa cerca de 18kg e custa 40 mil reais, bem menos dos 100 mil dólares – 330 mil reais – de outros existentes no mercado

A boa nova é que os pesquisadores já preparam a nova versão do aparelho, mais eficiente – em parceira com 3 universidades, que deverá custar a metade do preço do atual, portanto, algo em torno de 20 mil reais.

O aluno de doutorado Nicholas de Bastos Melo está desenvolvendo uma pesquisa para aprimorar a caminhada do equipamento e facilitar a adaptação do usuário.

“A ideia não é que o usuário se adapte a órtese e sim que ela se adapte ao usuário. Aí o tempo de treinamento é menor, o consumo metabólico do usuário é menor e o consumo dos motores também”, disse o estudante.

Se tudo der certo, a nova máquina vai desviar de buracos automaticamente.

“A gente quer que o próprio exoesqueleto, através de sensores, possa construir o mapa do ambiente ao redor dele e se aparecer um buraco, um degrau uma escada, que ele possa replanejar automaticamente e executar os movimentos sem necessidade de o usuário ter que comandar o dispositivo pra fazer isso”. concluiu Pablo Alsina.

Com informações da TVUNotícias

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