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Brasileira de 16 anos faz leite comum ficar sem lactose: prêmio
2 de agosto de 2016
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Maria Vitória Valoto - Foto: arquivo pessoal
Maria Vitória Valoto - Foto: arquivo pessoal

Uma estudante brasileira, de 16 anos, desenvolveu um sachê que torna o leite comum “bom para o consumo” de pessoas que são intolerantes à lactose… como num passe de mágica!

A paranaense Maria Vitória Valoto usa uma cápsula do sachê que guarda a enzima lactase, responsável pela “quebra” da lactose — é o que falta aos intolerantes e provoca a intolerância ao leite, ou a produtos derivados dele.

Para usá-la, basta colocar no leite (pode ser no copo ou em um recipiente maior) e esperar o efeito, que demora de quatro a cinco horas para aparecer. O leite, então, deixa de ter lactose.

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“O que diferencia a cápsula de todos os produtos que a gente tem, hoje, é a aplicação. A maioria dos produtos [para intolerantes à lactose] é de uso oral, você ingere o medicamento e pode consumir algo que tenha lactose. As capsulas, não: são de uso direto no leite. Então, em vez de pagar mais por um leite sem lactose, você compraria as cápsulas e o leite comum. Colocaria as cápsulas no leite com lactose e o leite se torna um leite sem lactose”, explica.

Com o projeto Maria Vitória Valoto, é finalista da feira de ciências do Google. A premiação final está marcada para setembro, na sede da empresa, na Califórnia.

Ajudar

Maria diz que, com a ideia, busca mudar realidades, impactar a sociedade, ajudar quem mais precisa.

Ela quer entregar um produto barato e simples de usar, para alcançar o maior número de pessoas possível, seja com que renda for.

“De todos, o maior prêmio é impactar a vida das pessoas. Quando a gente começa a pesquisar mais sobre o assunto, a gente vê a dificuldade que as famílias encontram com essa questão. Então, ver que eu estou produzindo algo que vai beneficiar muita gente é uma realização pessoal muito grande. Eu me sinto extremamente feliz”, diz a estudante.

A ideia

A ideia surgiu de pesquisadores da universidade Unopar, de Londrina, e foi desenvolvida pela adolescente, com o apoio de professores do colégio em que ela estuda, o Interativa, da mesma cidade.

Os resultados começaram a aparecer depois de aproximadamente um ano de experimentos.

A jovem pesquisadora cursa o 2º ano do ensino médio e já pensa em fazer da ciência sua profissão. Ela sonha em cursar farmácia na faculdade.

Com informações do G1

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