Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.
Uma boa reflexão pra começar a semana!
De que adianta se acabar para ter um bom salário – ter dois, três empregos – e não ter tempo para ficar com quem você gosta, não conseguir curtir sua casa, passear, papear com os amigos, com a família… não ter tempo pra viver a vida? Não seria possível viver com menos e ser mais feliz?
Os questionamentos importantes, em tempos de consumismo desenfreado, são feitos, em forma de alerta, pela consultora em economia criativa Lala Deheinzelin.
Ela explicou em entrevista ao programa Papo de Segunda, do canal GNT que “é importante viver com essa percepção de que qualidade de vida não está no “ter”, está no “usar””.
Lala exemplifica: “A gente está saindo de séculos aonde tudo se organiza em torno do espaço. E agora a questão não é “espaço”, é “tempo”. E qualidade de vida não é ter coisas, é ter tempo”.
“E realmente o consumo não é sustentável para o planeta, ele não tá trazendo felicidade pra ninguém. A gente caiu nesse conto por um tempo, agora não estamos felizes. Vamos tentar ser felizes de outra maneira”, incentiva.
Lembre-se que o tempo é uma das coisas mais importantes de uma pessoa. E se você não tem tempo, você tem o que?
A saída
“Se eu consigo ter uma vida aonde eu tenho o “uso” e não a “posse”; aonde o que me importa é o “tempo” e não a “quantidade de espaço”, ou de coisas que eu tenho; e o que importa é eu fazer o que eu gosto com quem eu gosto, aí eu posso ter a combinação de pouco consumo e um futuro muito desejável”, ensina.
E porque esse futuro é desejável? Porque a gente vai sair “do consumir” para “o cuidar”: a cultura, a educação, a saúde, o patrimônio, cuidar uns dos outros… e isso pode ser infinito, conclui Lala Deheinzelin.
É ou não é uma boa reflexão? Pense nisso!
Da redação do SóNotíciaBoa