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Brasileiro cria robô que detecta infecção grave, após perder a filha
20 de dezembro de 2016
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Foto: Pedro Vieira e Flávia Wolf | Reprodução Facebook
Foto: Pedro Vieira e Flávia Wolf | Reprodução Facebook

Um pai conseguiu transformar sua dor em tecnologia para salvar outras pessoas

O analista de sistemas Jacson Fressato, de 37 anos, criou um robô inteligente que identifica pacientes com o perfil a desenvolver infecção generalizada, ou sepse, o que causou a morte de sua filha com apenas 18 dias de vida, em 2010.

A máquina reconhece sinais de alerta (como alterações na temperatura e em parâmetros sanguíneos), identifica os quadros de risco e avisa a equipe médica por meio de monitores em postos de enfermagem.

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Para isso criar o robô, Fressato teve que fazer dinheiro: ele vendeu a casa, o carro, se enclausurou durante 4 anos e investiu R$ 1 milhão, com ajuda de um investidor.

Batizado de Laura, o robô é uma homenagem à filha de Fressato.

“Eu sempre me imaginei com esposa, filhos, casa, o pacote completo. Não pude ter nada disso. Mas, se eu só me lamentasse, estaria perdido”, disse o analista em entrevista à Folha de S. Paulo.

Resultado

Há 2 meses no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, Paraná, o robô reduziu em três vezes os casos de sepse grave até setembro deste ano.

O sistema instalado e com treinamento de pessoal custa R$ 42 mil.

No Brasil, mais de 600 brasileiros morrem diariamente, em decorrência da doença, segundo levantamento do Instituto Latino Americano da Sepse (Ilas).

Com informações da Folha

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