O fim das picadas!
Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma espécie de bafômetro que pode medir o nível de açúcar no sangue de pacientes com diabetes pelo hálito.
O sensor foi desenvolvido cientistas da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) em São Carlos, no interior de São Paulo.
Eles pretendem que aparelho substitua as picadas de agulha no dedo – que os diabéticos fazem diariamente para controlar doença – por um procedimento não invasivo e indolor.
Como
O protótipo, criado no Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) do Instituto de Física da USP, é capaz de simular o sopro de pessoas com e sem diabetes.
“Ele consegue aferir a concentração de acetona no hálito. Um paciente não diabético possui em torno de 0,3 a 0,9 partes por milhão de acetona, enquanto o paciente diabético possui o dobro dessa concentração”, explicou o pesquisador Luís Fernando da Silva, professor do departamento de física da UFSCar.
Atualmente, a coleta de sangue é a principal forma de diagnóstico da diabetes e de controle da glicose.
Para o pesquisador, o método atual de controle é viável, mas o procedimento invasivo é desconfortável. Além disso, há custos com os materiais. Outro benefício do novo sensor seria a portabilidade.
“O paciente pode carregar em uma bolsa ou mesmo adaptá-lo ao seu smartphone ou relógio e então aferir o nível de glicemia”.
Vendas
A pesquisa ainda tem que passar por testes clínicos com pacientes e também por estudos para descobrir quanto o equipamento custaria para o consumidor.
Segundo o pesquisador, ainda não há prazo para a inovação chegar ao mercado e não é possível estimar o valor do aparelho.
Com informações do G1 e AgênciaFapesp