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Técnica com eucaliptos despolui rio brasileiro e faz peixes voltarem
9 de março de 2017
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Foto: reprodução / Projeto Renaturalize|Foto: reprodução / Projeto Renaturalize
Foto: reprodução / Projeto Renaturalize|Foto: reprodução / Projeto Renaturalize

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.

A vida está de volta a um rio que foi poluído durante muitos anos do Espírito Santo.

Uma técnica natural trazida da Inglaterra – usada com sucesso nos afluentes do rio Tâmisa – aumentou em mais de 80% a quantidade de peixes no rio Mangaraí, que fica em Santa Leopoldina, na região serrana.

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Isso em um ano de trabalho! E o mais incrível é a simplicidade da técnica.

“[Usamos] Troncos de eucalipto, cabos de aço, parafusos e nada mais”, contou ao SóNotíciaBoa Tatiana Furley, diretora técnica da Aplysia Soluções Ambientais, que implantou o projeto Renaturalize.

A empresa garante que a técnica também é mais barata que outros tipos de soluções usadas normalmente para desassorear leitos.

“Três quilômetros de recuperação do rio custam cerca de 400 mil reais, valor que seria gasto apenas em sulfato de alumínio”, revela.

Como

A técnica, usada pela primeira vez no Brasil, implanta troncos de eucalipto da margem até o meio do rio. Um a cada 20 metros.

A madeira ajuda a oxigenar a água porque forma mini-cascatas quando aumenta a velocidade da correnteza.

O troncos também retém sedimentos, que causam o assoreamento dos rios.

Em dez meses, foram retidas 67 toneladas de sedimentos na madeira, só nesse ponto do rio Mangaraí, material que deixou de assorear o calha principal da bacia hidrográfica.

“Em 2 meses, o fundo com areia lavada, sem vida, já começa a ter acúmulos de folhas, lama, cascalhos.. e aí começa a reaparecer a vida”, conta.

O projeto Renaturalize foi feito em um trecho de 200 metros do rio Mangaraí, um dos principais afluentes do rio Santa Maria da Vitória, que abastece a Grande Vitória.

Foto: reprodução / Projeto Renaturalize
Foto: reprodução / Projeto Renaturalize

A empresa planeja agora levar o projeto a outros rios brasileiros. O projeto de ampliação já está no Banco Mundial.

Veja como funciona o projeto:

Da redação do SóNotíciaBoa

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