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Pela 1ª vez HIV é eliminado do corpo de animais
4 de maio de 2017
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HIV - Foto: Thinkstock / Veja
HIV - Foto: Thinkstock / Veja

Cientistas americanos estão a um passo de descobrir a cura da Aids. Pela primeira vez eles conseguiram eliminar o vírus HIV em animais vivos.

As informações são da Temple University, Filadélfia, Estados Unidos.

O estudo foi feito pelos cientistas da Lewis Katz School of Medicine (LKSOM, que faz parte da Instituição) em parceria com a Universidade de Pittsburgh.

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Os pesquisadores conseguiram eliminar totalmente o vírus em camundongos que haviam recebido células humanas infectadas com HIV.

Como

Eles conseguiram os resultados com uma tecnologia de edição de genes.

“A equipe é a primeira a demonstrar que a replicação do HIV-1 pode ser completamente suprimida e o vírus é eliminado de células infectadas em animais com uma poderosa tecnologia de edição de genes conhecida como CRISPR/ Cas9”, diz o site da universidade.

Um estudo anterior (de prova de conceito), publicado em 2016, teria sido usado como base da nova descoberta.

Nele os cientistas usaram modelos transgênicos de ratos e camundongos com DNA de HIV-1 incorporados no genoma de todos os tecidos dos corpos dos animais,

Eles demonstraram que a sua estratégia poderia eliminar os fragmentos alvo do HIV-1 do genoma na maioria dos tecidos dos animais estudados.

“Nosso novo estudo é mais abrangente. Confirmamos os dados de nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência de nossa estratégia de edição de genes. Nós também mostramos que a estratégia é eficaz em dois modelos outros dois tipos de roedores, um representando infecção aguda em células de rato e o outro representando infecção crônica  ou latente em células humanas”, disse Dr. Hu.

Os cientistas dizem que o próximo passo seria repetir os testes em primatas, animal mais adequado para este estudo, já que neles a infecção pelo HIV induz à doença, para demonstrar ainda mais a eliminação do DNA do HIV-1 em células T latentemente infectadas e outros locais de incubação para o HIV-1, Incluindo células cerebrais.

Depois de testar a técnica em macacos, o próximo passo será verificar a tecnologia em seres humanos.

“Nosso objetivo final é um ensaio clínico em pacientes humanos”, acrescentou Kamel Khalili.

Com informações da Veja

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