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Capital é única autossuficiente em doação de leite materno
17 de maio de 2017
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Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Sabe qual é a única cidade autossuficiente em doação de leite materno do mundo? É Brasília.

A afirmação é do coordenador da Rede Global de Leite Humano, João Aprígio e foi dada esta semana durante o lançamento da Campanha Nacional de Doação de Leite Materno, vencida pelo governo do Distrito Federal.

A ação é para incentivar mulheres em fase de aleitamento a doar parte do leite para bebês prematuros que estão internados em hospitais públicos e privados da capital.

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O secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, informou que dez bancos públicos da capital recolhem 90% de todo o leite materno do DF.

“A média nacional é de 60% e aqui todos os bebês internados recebem leite materno, recuperam imunidade e tem melhor condições de deixar o hospital.”

O Distrito Federal tem 15 bancos de leite, sendo dez da rede pública distrital, dois do governo federal e três da rede privada de saúde.

Os postos de coleta são três, mas as doações também são recolhidas pelo Corpo de Bombeiros na casa das mães.

Até mesmo estados com maior número de bancos de leites, como São Paulo, que tem 57, recolhem menos doações que o DF, segundo Miriam Santos, coordenadora dos bancos de leite do DF.

Ela disse que para atender os bebês internados em hospitais públicos e privados da capital, é preciso coletar 1,5 mil litros de leite por mês.

Hoje a média atual de coleta é de 1,35 mil litros.

Nos primeiros quatro meses do ano, 3.643 bebês prematuros receberam leite materno de doadoras. “Número que vem crescendo na medida em que intensificamos as ações por maior coleta e melhor qualidade do leite”, disse Miriam.

Aplicativo

A secretaria de Saúde do DF vai lançar nesta sexta (19), no Dia Mundial de Doação de Leite Humano, um aplicativo para celulares.

A tecnologia vai funcionar como ponte entre mães doadoras, Corpo de Bombeiros e bancos de leite.

A plataforma também permitirá maior controle da secretaria sobre a quantidade de leite coletado e as regiões onde são recolhidos.

Para o coordenador da Rede Global de Leite Humano, João Aprígio, mesmo que Brasília seja referência no serviço, é preciso intensificar as campanhas.

“A doação de leite materno não pode ser vista como algo exclusivo da saúde, mas da sociedade como um todo.”

Com informações do G1

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