Uma boa ideia para ajudar a aumentar a doação e os estoques dos bancos de leite materno.
Acaba de ser lançado um aplicativo de celular para localizar mulheres em fase de aleitamento e agilizar a coleta do alimento. Isso vai ajudar a salvar bebês prematuros internados em hospitais públicos e privados.
A nova tecnologia, inaugurada em Brasília, vai facilitar o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que há anos recolhe o leite materno na casa das doadoras.
Os bombeiros vão usar a geolocalização cadastrada pelas mulheres no aplicativo. Assim, a coleta será mais rápida e eficiente.
“Essa nova capacidade agiliza a comunicação e a localização das mães, das doadoras, para a coleta feita pelo Corpo de Bombeiros”, explicou a colaboradora e primeira dama do DF Márcia Rollemberg.
“Eu divido meu leite” é a chamada da campanha que incentiva mães a doarem parte do leite que produzem.
Como participar
Toda mulher que amamenta pode ser doadora. Basta ser saudável e não tomar medicamento que interfira na qualidade do leite.
O cadastro pode ser feito pelo aplicativo de celular, que já está disponível para Android e IOS, pelo site Amamenta Brasília ou pelo telefone 160, opção 4.
O recolhimento é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF.
“Essa funcionalidade vai fazer avançar o número de doações, a partir do momento em que a gente chegar naquela mulher que quer doar”, disse a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, até abril deste ano, foram visitados para coleta 9.292 domicílios, 228 a mais que em 2016, quando foram feitas 9.064 visitas.
O aplicativo
O aplicativo de celular Amamenta Brasília, disponível para Android e IOS, faz parte da campanha de doação do leite materno, iniciada em 16 de maio.
Ela integra o programa Criança Candanga, do governo de Brasília, que faz políticas públicas para a infância e a adolescência.
Este mês Brasília foi apontada como a única cidade autossuficiente em doação de leite materno do mundo pelo coordenador da Rede Global de Leite Humano, João Aprígio. Releia aqui
“Dez bancos públicos da capital recolhem 90% de todo o leite materno do DF, enquanto a média nacional é de 60%.
“Aqui todos os bebês internados recebem leite materno, recuperam imunidade e tem melhor condições de deixar o hospital, disse o secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca.
Com informações da AgênciaBrasília