Estudantes brasileiros conquistaram três prêmios na maior feira pré-universitária de ciências do mundo, a Intel ISEF (International Science and Engineering Fair – Feira Internacional de Ciência e Engenharia, em português).
Eles também levaram cinco prêmios especiais, oferecidos por organizações internacionais que fomentam a ciência no mundo.
São diversos prêmios em dinheiro que somam mais de US$ 8 mil, cerca de R$ 26 mil, mais as menções honrosas.
A feira aconteceu em Los Angeles, Estados Unidos e a competição contou com cerca de 1,8 mil jovens cientistas escolhidos entre as 425 feiras afiliadas em 78 países.
Brasileiros
Entre os brasileiros, três projetos saíram com prêmios distribuídos pela Intel ISEF:
O estudante Luiz da Silva Borges, do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul, ficou em segundo lugar em sua categoria com o projeto “Hermes Braindeck: uma interface cérebro-computador para comunicação com pacientes inicialmente classificados como comatosos ou vegetativos”.Recebeu US$ 1,5 mil, ou R$ 4,9 mil.
Maria Eduarda de Almeida, aluna do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), recebeu US$ 500, ou R$ 1,6 mil, pelo quarto lugar com o projeto “BioPatriam: preservação da biodiversidade com plantas nativas brasileiras”.
A também aluna do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Juliana Davoglio Estradioto, recebeu US$ 500, ou R$ 1,6 mil, empatou no quarto lugar, com o projeto “Desenvolvimento de um novo filme plástico biodegradável com subproduto de Passiflora edulis”.
Prêmios especiais
Além dos prêmios da feira, diversas organizações que fomentam iniciativas de ciências no mundo ofereceram prêmios adicionais para os finalistas da Intel ISEF.
Cinco projetos brasileiros receberam prêmios em dinheiro e menção honrosa:
1° lugar e prêmio de US$ 3 mil, ou R$ 9,8 mil, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional para Beatriz da Costa Dantas e Marcelo de Melo Ramalho, da Escola Estadual João de Abreu do Rio Grande do Norte, pelo projeto “Aglomerado de milho: produto ecológico fabricado com cobalto de milho e resíduo de casca”;
1° lugar e prêmio de US$ 1 mil, ou R$ 3,3 mil, da Fundação do Qatar, Pesquisa e Desenvolvimento, pelo projeto “Remoção de íons de metais pesados de águas residuais industriais usando alginato de polissacarídeo algas”, do estudante Matheus Bevilacqua, da Escola Americana de Campinas;
3° lugar e prêmio de US$ 500, ou R$ 1,6 mil, da Sociedade Meteorológica Americana para o projeto “Avaliação da concentração de partículas (PM10): estudo de caso em Camboriú, Brasil” dos estudantes do Instituto Catarinense Beatriz Fraga e Daniel Oliveira;
3° lugar e prêmio de US$ 500, ou R$ 1,6 mil, da Associação Americana de Fisiologia para os estudantes do Colégio Giordano Bruno de São Paulo, Isabela Dombrady, Julia Rolim e Maria Gabriela Leal, pelo projeto “Autoimagem de atletas com deficiência: um novo significado”;
3° lugar e prêmio de US$ 500, ou R$ 1,6 mil, da Associação para o Avanço da Inteligência Artificial para Luiz da Silva Borges, aluno do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul, com o projeto “Hermes Braindeck: uma interface cérebro-computador para comunicação com pacientes inicialmente classificados como comatosos ou vegetativos”
Além dos vencedores principais, aproximadamente 600 finalistas receberam troféus e prêmios por seus trabalhos inovadores, incluindo 22 vencedores do “Melhor da Categoria”, com cada um recebendo um prêmio de US$ 5 mil, ou R$ 16,3 mil.
A Intel Foundation também ofereceu um prêmio de US$ 1 mil, ou R$ 3,3 mil, para cada escola e feira afiliada à Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel representada por cada vencedor.
“Os estudantes nos inspiram com seu talento e paixão para mudar o mundo”, disse Rosalind Hudnell, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Intel e presidente da Intel Foundation.
“Esses jovens representam a próxima geração de inovadores. Temos orgulho em apoiar todos os finalistas à medida que eles se esforçam para melhorar o mundo que os cerca”.
Com informações Tecmundo