Ciência comprova porque café provoca felicidade
Boa notícia para quem gosta de café: ele traz felicidade!
Um estudo feito pela Universidade de Ruhr, na Alemanha, mostra que a bebida ajuda o cérebro no reconhecimento mais rápido de palavras ou expressões positivas, como amor e feliz, em comparação com as negativas, como raiva ou tédio.
Liderada pelos psicólogos Lars Kuchinke e Vanessa Lux, a pesquisa mostra que a cafeína acelera o processamento verbal do cérebro.
Palavras positivas
O estudo publicado na revista científica Plos One sugere que 200 mg de cafeína – o equivalente a duas xícaras de café – podem ajudar o cérebro a identificar as palavras com mais rapidez e precisão.
Na pesquisa adultos jovens saudáveis que ingeriram um comprimido de 200 mg de cafeína aumentaram velocidade e percepção ao completarem uma tarefa de reconhecimento de palavra.
A tarefa envolveu olhar para uma seqüência de letras, apresentadas uma por vez por 150 milissegundos cada, e decidir o mais rápido possível se eles constituíam uma palavra real ou uma palavra composta.
Quando comparado com um grupo que consumiu placebo, aqueles que tomaram a pílula de cafeína decidiram mais rapidamente para as palavras que foram consideradas como tendo uma associação emocional positiva.
Por que só para palavras positivas?
Os pesquisadores usaram a droga para responder a uma questão existente sobre a estrutura do cérebro.
Ao completar as tarefas de processamento de texto, as pessoas demonstram consistentemente um tempo de resposta mais rápido para as palavras com uma valência emocional positiva – como “amor” ou “feliz” – do que aquelas com conotação negativa – entediado ou zangado.
Kuckinke e Lux, reconhecendo que a cafeína estimula a liberação do neurotransmissor dopamina, decidiu usar a droga para testar e ver se os participantes do estudo de dosagem aumentariam ainda mais sua velocidade e precisão para palavras positivas.
A cafeína fez mais: com que completassem a tarefa de palavras positivas. Isso levou os pesquisadores a concluir o envolvimento do sistema de dopamina que é, pelo menos, parte da explicação para o fenômeno.
Além disso, os pesquisadores descobriram que ao responderem sobre as letras do estudos, os participantes demonstravam maior atividade do lado direito do cérebro, em conexão com o hemisfério esquerdo dominado pela linguagem.
Agora é hora de tomar um café pra testar a sua agilidade com as palavras.
Vai um cafézinho aí?
Com informações Smithsonianmag Science Nature