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Foto em agência internacional muda vida de executivo desempregado
12 de agosto de 2017
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A foto de Vilmar em frente ao aeroporto que causou repercussão internacional Foto: Mauro Pimentel/AFP|Foto: Reprodução RBS TV|Foto: Reprodução RBS TV
A foto de Vilmar em frente ao aeroporto que causou repercussão internacional Foto: Mauro Pimentel/AFP|Foto: Reprodução RBS TV|Foto: Reprodução RBS TV

Executivo, sem emprego e vivendo na rua. Esta era a realidade de Vilmar Mendonça, de 58 anos, que chegou a ocupar cargos de gerência em multinacionais e hoje passa os dias no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Mas, a vida do catarinense de Itajaí deu uma verdadeira reviravolta depois que a agência internacional de notícias AFP, da França, publicou uma foto dele dormindo num banco da praça em frente ao aeroporto.

Ele recebeu várias propostas de trabalho, entre elas a de uma empresa de segurança do bairro de Bom Sucesso e duas que oferecem moradia: um hostel da região do Santos Dumont e um restaurante que precisa de um administrador

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Mas Vilmar está analisando tudo com calma. “Quero algo sólido”, disse ao G1.

Desde que foi fotografado pela agência ele conta que já recebeu mensagens de apoio de diversas partes do mundo.

Ele passa os dias no aeroporto conectado com seu notebook em busca de um emprego.

História

Vilmar é formado em administração de empresas, trabalhou em multinacionais e ganhou bons salários.

Ele estudou e trabalhou por muitos anos em São Paulo, até ficar sem emprego. O administrador lembra que foi para o Rio de Janeiro em 2015 à procura de uma oportunidade, mas nunca conseguiu.

“Sou um profissional na área de recursos humanos”, diz ele, lembrando que, em seu último trabalho, administrava dois prédios comerciais na Avenida Paulista.

Sem moradia

No Rio, a crise se agravou. Depois que os gastos passaram do limite ele foi morar no aeroporto por três motivos.

“Pela logística, para comer, pela segurança”, explica.

À noite, depois das 22h, quando o aeroporto fecha, ele dorme na praça e isso também foi estratégia dele pra manter a segurança.

“Na lateral tem o comando da Força Aérea, tem os taxistas que fazem serviço de aeroporto, alguns deles não vão para casa e ficam naquela região. Pra mim, era interessante ficar ali, porque está longe de outros moradores de rua, dos bandidos”.

Pra fazer os contatos de emprego, Vilmar usava o notebook e a internet sem fio do Santos Dumont. E se vestia sempre com roupas sociais.

Agora toda essa rotina no aeroporto pode estar prestes a mudar.

“De domingo pra cá eu já recebi umas 700, 800 mensagens. Eu não tô conseguindo nem dar o retorno pra tudo isso. Inclusive mensagens de apoio, de carinho, mensagens de serviço que eu estou já vendo. Inclusive mensagens vindas de outros países, da Alemanha, Suíça e França. E quero desde já agradecer essas pessoas que estão me desejando carinho e sucesso”, contou.

Foto: Reprodução RBS TV
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Com informações do G1

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