Jovens de São Paulo se uniram para fazer a diferença neste Natal. Eles vão dar presentes e ceias dignas, na mesa, para pessoas carentes do centro da cidade.
“A gente vai distribuir 1.000 refeições e dar mil presentes para pessoas em situação de rua”, contou André Soler, do movimento SP Invisível, ao SóNotíciaBoa.
É o segundo Natal Invisível, promovido pela SP Invisível. Este ano a festa, marcada para o dia 23 de dezembro, será dividida em 4 partes:
Primeiro serão servidas mesas para 250 crianças que fazem parte da creche da Missão CENA com as suas famílias.
Em outros dois turnos, também com 250 refeições na mesa, serão servidas 500 pessoas beneficiadas pela ONG Missão Cena.
Depois das três ceias, o projeto vai sair pela cidade e distribuir mais 250 refeições na rua, durante a noite.
“No total, 1000 pessoas em situação de rua serão lembradas com uma ceia deliciosa neste dia e terão um motivo para comemorar o Natal”.
Vaquinha
Para pagar os custos da festa, de quase 76 mil reais, a SP Invisível abriu uma vaquinha eletrônica no Catarse.
Até o fechamento desta edição foram arrecadados 26 mil reais, 34% do necessário.
A vaquinha vai até o dia 14 de dezembro.
Quem ajudar poderá participar do dia da festa e os 100 primeiros colaboradores vão ganhar uma camiseta do Natal Invisível.
Vídeo
Assista ao vídeo gravado com Bruno, um morador em situação de rua que lembra o melhor Natal da vida dele… vida cheia de desilusões.
Ele será um dos beneficiados pela campanha deste ano:
SP Invisível
O SP Invisível é um movimento que começou em 2014 para abrir os olhos e a mente das pessoas através das histórias dos “invisíveis”, para motivar as pessoas a terem um olhar mais humano.
A ideia surgiu de um incomodo em São Paulo onde as pessoas andam, se esbarram, não se olham, umas não percebem as outras… principalmente os moradores de rua.
“Queremos humanizar as pessoas para que elas possam enxergar com as lentes do amor e ver no que todo mundo diz que é invisível, o João, a Maria, o José e suas histórias”. diz a página.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa