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Perdoar faz bem para coração, pressão e sono, explicam médicos
2 de janeiro de 2018
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Foto: reprodução / VitalSmarts
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Quer melhorar sua saúde? Aprenda a perdoar! Sim, perdoar fazer bem para o coração, para a alma e para a vida.

Quem não perdoa fica com uma ferida aberta, liberando o tempo todo hormônios do estresse que podem fazer mal para o coração, disse o cardiologista Artur Zular ao programa Bem-Estar da TV Globo.

É verdade que pedir perdão não é fácil. Perdoar também não. Mas quando perdoamos, o estresse associado ao ressentimento diminui a ponto de suas consequências serem notáveis fisicamente, no nosso próprio corpo.

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Diversos estudos mostram redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da tensão muscular. Quem perdoa também experimenta maior relaxamento, mais bem-estar e sensação de controle.

Motivo

O perdão aumenta oxitocina, hormônio do relacionamento. Melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.

Não perdoar pode deixar o sistema de alerta sempre ligado.

A constante liberação de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol, no nosso corpo faz mal, atrapalha o sono, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a glicemia.

Em outras palavras, perdoar, além de deixar você mais leve, faz economizar no gasto com remédios.

Raiva

Mas também é preciso se livrar da raia, que pode matar aos poucos, como lembrou o psiquiatra e consultor do Bem Estar Daniel Barros.

A dica é deixar a raiva ir embora!

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e emocional.

Estudos mostram que quando a gente perdoa racionalmente – não vou mais pensar nisso, talvez eu estivesse errado – diminui um pouco a carda negativa.

Mas é o perdão emocional – abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo.

Isso faz diminuir do estresse, cortisol, e com isso melhora a saúde do coração.

Treinamento

Para o cardiologista Artur Zular, a capacidade de perdoar é muito requintada e por isso precisa ser treinada, repetida como um mantra.

A raiva, como qualquer emoção, é transitória. Pode durar minutos e horas, mas nunca dias. Raiva que ainda persiste no dia seguinte, semana seguinte, é fruto do nosso raciocínio.

Alimentamos a questão e vamos remoendo essa suposta injustiça, com o foco no negativo. Não podemos considerar isso uma emoção, é algo racional.

Então, tudo bem sentir raiva e esperar a raiva passar para conversar e se reconciliar, mas não é legal ficar remoendo a raiva por dias.

A compaixão – se colocar no lugar do outro – é um sentimento crucial para a reconciliação.

Com informações do Bem-Estar

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