Um adolescente de 17 anos, que ainda está no terceiro ano do ensino médio, foi aprovado em seis universidades para cursar medicina:
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Todas elas exigiram na primeira fase um vestibular interno e, na segunda fase, foi utilizada a nota do Enem, no qual Luan Galdino tirou 848,7 e nota 913,9 na redação.
Por opção, ele decidiu não concorrer ao Sistema de Seleção Unificado (Sisu), porque já estava satisfeito com a aprovação nos outros vestibulares.
Luan Galdino mora com os pais em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, MT. Ele conta estudou em média 12 horas por dia. Ele conta que só folgava aos domingos.
“Para não dar uma pirada, dava um descanso entre uma aula e outra. Eu estudava de segunda-feira até sábado. Tirava o domingo para relaxar”, disse ao G1.
Como
Luan faz o terceiro ano do ensino médio junto com o curso técnico de química no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
O estudante direcionou os estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017.
Ele escreveu mais de 60 redações ao longo do ano e respondeu muitas listas de exercícios, principalmente nas matérias que tinha mais dificuldade, como a matemática.
Luan cursava o ensino médio pela manhã, fazia cursinho pré-vestibular no período da tarde com videoaulas e respondia listas de exercícios à noite.
“Fiz [os vestibulares] apenas para conhecimento e não esperava tantas aprovações. Foi uma surpresa”, disse.
Luan vai concluir o ano letivo em março.
“Eu falei que tiraria o ano de 2017 para estudar. Queria conseguir conciliar a mesma trajetória: ajudar as pessoas tanto no corpo quanto na alma”, comentou.
Filho de um advogado e de uma dona de casa, ele diz que teve todo o apoio dos pais durante o período do estudo.
O estudante tem como hobby jogar vôlei, nadar e tomar tereré com os amigos, além de participar das atividades de uma igreja católica em Rondonópolis.
Com informações do G1