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Alunos de Yale buscam vaga em curso que ensina a ser feliz
5 de fevereiro de 2018
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Foto: Schirin Rangnick/Universidade de Yale
Foto: Schirin Rangnick/Universidade de Yale

Um dos cursos mais concorridos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos ensina aos alunos como serem felizes.

Mais de 1,2 mil estudantes se inscreveram em janeiro em uma nova matéria chamada Psicologia e Vida Boa, que ensina os caminhos para a felicidade.

“O objetivo é que os estudantes aprendam a ciência da felicidade e a ponham em prática”, disse Laurie Santos, professora da matéria, ao jornal universitário Yale Daily News.

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Com tanta gente, o curso se tornou o mais popular em três séculos de história de Yale.

O recorde foi nos anos de 1990, com 1.050 alunos inscritos no curso Psicologia e a Lei, oferecido pelo presidente da universidade, Peter Salovey.

O curso

O curso, conhecido como Psyc 157, se fundamenta nos conceitos da psicologia positiva, uma área científica iniciada em 1998 que estuda a felicidade e o bem-estar.

“Grande parte das aulas se concentra nos conceitos errôneos que associamos à felicidade e em porque nossa mente gera esse tipo de pensamento”, diz Santos.

“Revemos as informações sobre o que realmente faz as pessoas felizes e depois fazemos as chamadas reconexões, pequenos exercícios para criar no cérebro novas conexões ligadas aos nossos hábitos”, acrescenta.

Gratidão

As aulas são dadas duas vezes por semana e incluem a produção de textos, leitura teórica e questionários.

Há também uma prova escrita no meio do semestre, dois projetos de pesquisa e um trabalho final sobre superação pessoal – que precisa ser em primeira pessoa.

O Psyc 157 também tem uma prática chamada hack yourself, em que os alunos têm que ir completando uma série de atividades e tarefas para “ter uma vida mais feliz, saudável e produtiva”.

Uma das tarefas, por exemplo, é escrever todos os dias durante uma semana um “diário da gratidão”.

O interesse

Para Laurie Santos, o motivo de tanto interesse nas aulas é o desejo dos estudantes por mudança.

Ela conta que nos últimos anos do colégio, muitos deles abrem mão de cuidar de si mesmos para se dedicarem ao processo seletivo para entrarem na universidade.

Isso faz com que cheguem a Yale estressados, ansiosos e com outros problemas de saúde mental.

“Aqui eles percebem que não estão tão felizes como poderiam ser e querem tomar uma atitude para mudar isso”, disse Santos ao Yale Daily News.

“Acredito que os estudantes querem ter uma conversa sobre saúde mental, os níveis de estresse no campus e sobre o que podem fazer para melhorar as coisas. Essa aula pode ser um catalisador de algumas mudanças culturais positivas.”

Com informações da BBC

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