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Pele digital do Japão poder ser usada em próteses e exames
1 de março de 2018
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Uma pele digital capaz de exibir imagens, se autorregenerar e que ainda pode ser utilizada em próteses.

A nova pele artificial foi desenvolvida por engenheiros japoneses da Universidade de Tóquio.

Chamada de ‘e-skin’, ela é elástica e fina, como a pele humana.

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A pesquisa foi liderada pelo professor Takao Someya, na Escola de Engenharia de Graduação da Universidade de Tóquio.

A criação japonesa tem fins médicos. A ideia é que a pele seja aplicada em pacientes doentes, de forma que os médicos possam acompanhar de perto esses indivíduos.

Como

A pele eletrônica é capaz de exibir caracteres, gráficos e imagens em micro LED.

A e-skin conta com um sistema integrado de sensores sem fio.

Esses sensores são capazes de detectar toque, pressão e temperatura, permitindo que os médicos obtenham essas informações em tempo real.

A pele artificial pode ser utilizada durante uma semana inteira sem irritar a pele, visto que ela é produzida a partir de uma borracha permeável que permite respiração e a troca de gases na pele.

Ou seja, ela é a opção ideal para que médicos monitorem seus pacientes durante o período de recuperação fora do hospital.

Foto: 2018 Takao Someya Research Group
Foto: 2018 Takao Someya Research Group
O Professor Takao Someya da Universidade de Tóquio com a e-skin
O Professor Takao Someya da Universidade de Tóquio com a e-skin

Pesquisadores americanos e próteses

Além dos japoneses, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, também decidiram investir na tecnologia publicada na revista científica Sciense Advances.

O grupo criou uma e-skin de fina camada, feita a partir de material translúcido, e a equiparam com sensores.

O material é composto de poliimida, um polímero coberto por nanoparticulas de prata que lhe conferem força, estabilidade e a capacidade de condução elétrica.

A pele também é reciclável: é só mergulhar o material em uma solução de etanol que os polímeros se dissolvem em particular menores (oligômeros e monômeros), liberando as nanoparticulas de prata.

Todos esses componentes podem ser reutilizados para criar uma nova pele eletrônica.

A ideia é que a pele possa, eventualmente, cobrir superfícies de próteses e também servir para revestir robôs, garantindo-lhes novas funcionalidades.

Além disso, a novidade pode servir para aparelhos e dispositivos eletrônicos, como um celular coberto com a pele artificial, que poderia oferecer uma experiência mais agradável e interativa – além da capacidade de autorregeneração.

Seria o fim dos dias de tela quebrada!

Com informações da Revista Galileu e EurekaAlert

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