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Professor que ensinava tecnologia sem PC recebe mais computadores
15 de março de 2018
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Foto: reprodução / Facebook
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Boas novas sobre o professor de Gana, na África, que chamou a atenção do mundo por ensinar tecnologia na lousa, sem ter computador em sala de aula.

Primeiro Akoto recebeu um laptop de um estudante de doutorado da Universidade de Leeds, no Reino Unido, Amirah Alharthi. (Veja aqui) Agora chegaram outros cinco computadores e mais um laptop, doados por uma escola de informática em Accra, também em Gana.

A Microsoft também agiu: convidou o professor para participar de um encontro global de educação, realizado nesta semana em Cingapura.

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Foi a primeira viagem dele para fora de Gana e Akoto se tornou logo uma das estrelas do evento, com quase 400 educadores e líderes escolares de 91 países participantes.

Além disso, a Microsoft se comprometeu a oferecer suporte aos equipamentos e software usados pelos alunos de Akoto e ainda a permitir que o professor faça parte do programa de certificação de educadores da empresa para que ele possa se aperfeiçoar.

Sobre sua forma de ensino, Akoto afirmou durante o evento da Microsoft que nada do que fez foi algo estranho e diferente aos alunos, já que em outros momentos precisou adotar o mesmo recurso para que eles pudessem ter acesso aos conteúdos obrigatórios.

Segundo o professor, ele já precisou desenhar monitores, unidades de sistemas, teclados, mouse, barra de ferramentas e outras coisas relacionadas à tecnologia.

Sobre a chegada dos equipamentos na escola, Akoto comemorou: “algo muito positivo saiu disso e estou muito feliz. Nós não vamos mais usar o quadro novamente. Teremos computadores.”

A escola em que Akoto trabalha, chamada Betenase M/A Junior High School, não tinha um computador desde 2011.

No entanto, os alunos são obrigados a participar de um exame nacional onde questões sobre tecnologia são exigidas para passarem para o colegial.

“Estou pensando em quantas pessoas geniais o mundo já perdeu porque elas não tinham oportunidades justas em comparação com outras e isso me deixa muito triste”, afirmou o doutorando.

Com informações do UOL

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