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Proteína do bacalhau impede Parkinson, revela nova pesquisa
23 de abril de 2018
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Foto: Reprodução Daily Mail
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Comer bacalhau, arenque e pargo pode impedir a doença de Parkinson, sugere uma nova pesquisa feita na Suécia.

É que estes peixes contêm altos níveis da proteína parvalbumina, o que impede a formação de estruturas proteicas associadas ao distúrbio do tremor, segundo um estudo.

A parvalbumina, que também é abundante em pargos vermelhos, carpa e salmão sockeye, usa a alfa-sinucleína “proteína de Parkinson”, impedindo que ela seja aproveitada para formar placas protéicas nocivas no cérebro, descobriram os pesquisadores.

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Uma das autoras do estudo, a professora Pernilla Wittung-Stafshede, da Chalmers University of Technology, em Gotemburgo, na Suécia diz, que “A parvalbumina recolhe a “proteína de Parkinson” e na verdade a impede de se agregar.”

A pesquisadora do estudo, Nathalie Scheers explica que “O peixe é normalmente muito mais nutritivo no final do verão, devido ao aumento da atividade metabólica.

“Os níveis de parvalbumina são muito maiores nos peixes expostos ao sol, por isso pode valer a pena aumentar o consumo durante o outono.”

Embora a parvalbumina seja mais alta nos peixes citados, é comum em muitos tipos de frutos do mar.

Os pesquisadores planejam investigar o potencial da parvalbumina em distúrbios como Alzheimer e Huntington.

 

Eles também planejam avaliar como a parvalbumina de arenque é transportada em tecidos humanos ainda este ano.

Uma em cada 500 pessoas no Reino Unido sofre de doença de Parkinson.

Com informações do Daily Mail

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