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Sensor consegue detectar AVC em segundos e com precisão
25 de abril de 2018
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Foto: Christopher P Kellner
Foto: Christopher P Kellner

Nem sempre é possível detectar um AVC na hora em que acontece. Mas um sensor, usado como uma viseira, consegue identificar em segundos, com 92% de precisão.

Ele faz uma leitura de obstruções em vasos sanguíneos – oclusões – em pacientes com suspeita de AVC – acidente vascular cerebral, ou derrame, como também é conhecido.

Em comparação, o exame físico padrão alcança entre 40 e 89% de precisão na identificação de pacientes com oclusão de grandes vasos que poderiam se beneficiar da terapia endovascular.

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O aparelho permite que os pacientes sejam atendidos por equipes de emergência ou em prontos-socorros comuns e, aqueles com oclusões em vasos sanguíneos importantes, podem então ser encaminhados para um centro especializado com rapidez.

Mais rápido

A terapia endovascular em 24 horas é o padrão de tratamento para a oclusão emergente de grandes vasos, mas a chance de alcançar um bom resultado diminui em aproximadamente 20% para cada hora que passa antes do tratamento.

Os pesquisadores esperam que o aparelho economize um tempo valioso quando for usado por pessoal médico de emergência, incluindo atendimentos locais.

“A transferência entre hospitais leva muito tempo. Se pudermos dar a informação ao pessoal de emergência no campo de que se trata de uma oclusão de grandes vasos, isso deve indicar a eles a que hospital devem se dirigir,” disse o Dr. Raymond Turner, da Universidade Médica da Carolina do Sul, chefe da equipe que desenvolveu o aparelho.

Como funciona

A tecnologia por trás do aparelho chama-se espectroscopia volumétrica por deslocamento de impedância de fase.

Ela consiste em enviar ondas de rádio de baixa energia através do cérebro. Essas ondas mudam de frequência quando passam por fluidos.

As ondas são refletidas de volta através do cérebro e, em seguida, detectadas pelo aparelho.

Quando um paciente está tendo um derrame grave, os fluidos do cérebro mudam, produzindo uma assimetria nas ondas de rádio que são detectadas. Quanto maior a assimetria, mais grave é o derrame.

Com informações do Diário da Saúde

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