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Paciente de Parkinson recebe 1º transplante de células-tronco
16 de novembro de 2018
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Foto: Reprodução
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Neurocirurgiões japoneses fizeram o primeiro implante de células-tronco reprogramadas em um ser humano com doença de Parkinson, após testes satisfatórios em animais.

Se o resultado for um sucesso, o tratamento poderá servir para outros pacientes nos próximos anos.

A doença é causada pela falta de células que produzam dopamina, que é um neurotransmissor essencial no cérebro.

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A diminuição da dopamina causa tremores, declínio nas funções motoras e – se a doença progride – demência.

Os cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, estão tentando reverter a doença usando células-tronco adultas doadas, retiradas de outro paciente, para que eles possam “reprogramá-las” em células embrionárias.

Essas células embrionárias reprogramadas, que são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), podem então ser desenvolvidas em neurônios produtores de dopamina.

Como

De acordo com a revista científica Nature, a equipe de pesquisa injetou 2,4 milhões de células especiais no cérebro de um paciente de Parkinson que tem 50 anos.

Em outubro, eles fizeram um novo procedimento com duração de 3 horas.

“O paciente está bem e há não houve grandes reações adversas até agora ”, disse o cientista Jun Takahashi.

Se continuar respondendo bem à terapia, a equipe implantará outras 2,4 milhões de células no cérebro do paciente, em 6 meses.

Depois disso, eles planejam testar a terapia em mais 6 pacientes até o final de 2020 para comprovar sua eficácia e segurança.

Os pesquisadores esperam ter evidências para tornar o tratamento comercialmente disponível no Japão até 2023, como uma terapia rápida para doenças neurodegenerativas.

Sucesso em macacos

Alguns cientistas expressaram preocupação de que a aplicação dessas células resultaria em tumores malignos, mas a equipe de pesquisadores recebeu permissão para o primeiro teste clínico em julho, depois de usar com sucesso as células iPS para restaurar a função cerebral normal em macacos.

Não houve qualquer sinal de tumores ao longo do estudo de 2 anos.

Com informações do GNN

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