Uma jovem brasileira, filha de pedreiro, já tem duas grandes conquistas aos 23 anos.
Depois de ser aprovada em medicina na USP, agora ela foi selecionada para um intercâmbio de pesquisa científica nos EUA, na Universidade de Harvard, na área de nanotecnologia aplicada à saúde.
Nathalia Oliveira cresceu em São Miguel Paulista, periferia da Zona Leste de São Paulo e provou que tem foco na vida.
“Aos 23 passei em 4° lugar em uma escola técnica e ali comecei a sonhar com um futuro melhor por meio da educação. Decidi pela medicina e passei em 5 universidades públicas, tendo escolhido a USP”, conta a jovem em entrevista ao SóNotíciaBoa.
Ela está 3° ano do curso de medicina na USP e rachou de estudar inglês para poder viajar.
História
Natalia conta que a família dela “é metade do Ceará (parte de mãe), metade de Minas Gerais (parte de pai)”.
O pai dela, que é pedreiro, chama-se Antonio e está muito orgulhoso da filha.
Seu Aurélio, o avô dela, era trabalhador rural e não chegou a ver o sucesso da neta.
“Meu avô Aurélio faleceu 1 mês antes de eu entrar na faculdade”, lembra Nathalia.
Vaquinha eletrônica
Para conseguir fazer o intercâmbio em Harvard, Nathalia está se virando para conseguir dinheiro e pagar a viagem.
Ela criou uma vaquinha eletrônica no Catarse para arrecadar 28 mil reais.
Desse total, ela conseguiu pouco mais de 18 mil até agora.
“O valor arrecadado é para gastos de custo de vida, como moradia, transporte e alimentação, já que nada disso é custeado pela universidade”, contou.
A viagem
Falta pouco tempo para embarcar, mas ela está confiante.
“A viagem está marcada para o dia 21 de janeiro de 2019. Faltam ainda 36% pela vaquinha, cerca de 9.000”, calcula.
Com a conquista de mais essa vitória, Nathalia espera virar inspiração para outros estudantes brasileiros não desistirem dos seus sonhos.
“Da periferia a medicina USP e Harvard: Nathalia quer motivar jovens brasileiros com sua trajetória!”, diz a página dela no Catarse.
Para ajudar Nathalia a realizar seu sonho, clique aqui e ajude.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa