Uma empresa de limpeza em parceria com uma universidade ajudam garis a ler e escrever.
O curso de alfabetização de garis que começou no início do mês é realizado em três turmas com 50 colaboradores ao todo e duração de nove meses.
Com isso, os trabalhadores, que antes não liam desde uma simples placa ou letreiro de ônibus vão literalmente poder escrever uma história diferente.
Tudo isso é possível graças a ação da Sustentare Saneamento, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB).
Analfabetismo
Um levantamento do Departamento de Recursos Humanos da Sustentare de Brasília aponta que dos 2.700 garis da empresa, cerca de 60% são analfabetos ou não concluíram o ensino primário.
“Além de proporcionar uma vida mais digna, a alfabetização é muito importante para aumentar o engajamento dos funcionários, as chances de promoção e diminuir os riscos de acidentes”, afirma Williani Carvalho, Coordenadora de Projetos e Desenvolvimento Humano da Sustentare e também professora do projeto.
Este é o quinto ano em que o projeto é realizado.
Até o momento, 167 garis foram alfabetizados.
A metodologia do curso foi desenvolvida pela UCB, com o projeto filantrópico “Alfabetização Cidadã”, que atende jovens e adultos não alfabetizados.
Além de Williani Carvalho, os professores Luiz Filipe Arruda e Amanda Teles são funcionários da Sustentare e fizeram o curso de capacitação de educador promovido pela universidade.
“Todas as quintas-feiras temos reuniões pedagógicas com a coordenação da UCB onde falamos sobre a evolução e as dificuldades encontradas. A partir daí nasce o planejamento das aulas seguintes, que são lúdicas e envolvem a realidade vivida pelos garis”, comenta Amanda Teles.
São 3 turmas e aulas são às terças e quintas das 13h às 14h15, às quartas e sextas das 14h às 15h15 e às quintas e sextas das 14h às 15h15.
A Sustentare doou o mobiliário das salas de aulas e é responsável por custear os alfabetizadores.
A UCB fornece a metodologia e os materiais escolares e o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF) cedeu os espaço físicos e autorizou que os alunos estudassem durante o horário de trabalho, contribuindo para reduzir a evasão escolar.
Depois da conclusão do curso, os alunos vão ter formatura custeada pela UCB, com o apoio da Sustentare, e vão continuar os estudos na rede pública.
Com informações do Diário de Ceilândia
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