Brasília deverá ter ainda este ano carros elétricos compartilhados, como já acontece com os patinetes e as bicicletas.
O governo do Distrito Federal assinou esta semana uma parceria que vai oferecer à população um meio de transporte sustentável, econômico e prático.
No início serão 20 veículos, exclusivos para funcionários do governo testarem. No segundo semestre, a frota vai aumentar e subir para 50, pra aí sim, ser utilizada pela população.
O primeiro passo foi com o anúncio de uma parceria, em forma de acordo de cooperação, entre o GDF, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).
“Esse modelo de compartilhamento em ambiente real é pioneiro no Brasil”, informou o secretário de Ciências e Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo.
“A ideia é que, depois do projeto piloto, possamos expandir a ideia de forma gratuita para a população.”
O secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros, falou em expandir o projeto:
“Esse é um projeto que vai dar muitos frutos e que nos orgulha muito. Espero que consigamos, num futuro breve, expandir a ideia do DF para todo o Brasil”.
O governador Ibaneis Rocha está animado com a novidade.
“Instalaremos pontos de tomada, onde os carros ficarão parados, como as patinetes eletrônicas. [Basta] entrar no site, fazer o cadastramento e, com o número e o aplicativo, utilizar o veículo, como [ocorre com] a bicicleta compartilhada”, disse.
Aliás, o próprio governador testou a novidade uma semana antes e foi visto guiando pela cidade um minicarro elétrico.
O carro
O Twizy ainda não está à venda. Só é comercializado em parcerias como esta, entre Renault/Itaipu/ABDI e o Governo do Distrito Federal, dentro de propostas de mobilidade zero emissão.
Pelo menos 150 veículos destes circulam pelo país.
É um carrinho de 2,33m de comprimento e 1,23m de largura.
Na Europa, onde é vendido regularmente em alguns países, ele custa 8 mil euros – quase R$ 37 mil.
O motor 100% elétrico gera potência equivalente a 20cv e tem autonomia de até 100km.
Quanto mais rápida for a condução, mais energia se gasta.
Ele é fácil de dirigir: não tem marchas, e o torque (a força) é constante até mesmo numa ladeira. Basta acelerar e frear.
A iniciativa é um passo no caminho da sustentabilidade.
Com a colaboração de au
Da redação do SóNotícia boa, com informações da Agência Brasília
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