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Nova prótese faz com que amputados sintam pés e joelhos: vídeo
12 de setembro de 2019
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Foto: reprodução RPC Paraná|O grupo de voluntários que incluir professores e estudantes de Curitiba Foto: reprodução RPC Paraná
Foto: reprodução RPC Paraná|O grupo de voluntários que incluir professores e estudantes de Curitiba Foto: reprodução RPC Paraná

Um novo modelo de prótese, desenvolvido na Suíça, permite que pessoas com membros inferiores amputados sintam os pés e joelhos em tempo real.

Ela foi criada pelo ETH Zürich, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.

Em artigo publicado na Nature Medicine, os cientistas e pesquisadores envolvidos explicam como eles adicionaram sensores e eletrodos para dar sensibilidade, noção de movimentos e retorno até a sola dos pés.

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Testada em dois pacientes, a nova prótese desgasta menos o corpo e garante maior sensibilidade graças a sete sensores inseridos na parte interna.

Ela é diferente de outra mostrada em julho no SnB, que é controlada pelos pensamento.

Foco nas pernas e nos pés

Até então as próteses comuns sempre apresentavam obstáculos para que os usuários pudessem sentir os membros amputados.

Além da questão psicológica de se ter a sensação dos movimentos dos membros, há também uma questão de facilitação de movimentação, já que sentir pés, mãos, joelhos e afins facilita a noção espacial do corpo humano.

A maioria dos modelos criados até agora é focado apenas nos braços e mãos.

 

Bons resultados

Os primeiros modelos testados apenas em duas pessoas trazem resultados animadores.

Eles foram feitos com uma prótese Össur, que vem com um microprocessador e um sensor de ângulos no joelho.

A prótese tem uma camada interior com sete sensores nos pés.

Os sensores transmitem sinais em tempo real, por Bluetooth, para um receptor localizado no ângulo.

Um algoritmo no receptor adapta o feedback para sinais neurais e entrega, por meio de um implante feito no nervo tibial do usuário, a sensação.

Assim, o cérebro pode interpretar os sinais de joelho e pés.

Agilidade nos movimentos

A prótese modificada ajudou os pacientes a andarem mais rápido, sentir maior confiança nos movimentos e até a consumir menos oxigênio – o que indica que o uso dessa prótese modificada exige menos desgaste do que as convencionais.

Não há nenhuma informação ou previsão para que esses modelos de prótese cheguem ao mercado, mas é um passo importante para a modernização de uma tecnologia tão importante para tantas pessoas ao redor do mundo.

No vídeo divulgado no YouTube a empresa explica como funciona a tecnologia por meio de animações e ainda mostra como foi o teste com os dois pacientes que experimentaram a prótese modificada.

É possível ver, no registro, os usuários utilizando as próteses para atividades cotidianas, como caminhar e dirigir.

ETH Zürich prosthesis
ETH Zürich prosthesis

Veja:

Com informações da B9

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