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Itália paga R$ 3 mil para quem se mudar e abrir negócio em cidades pequenas
13 de setembro de 2019
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Oportunidade para morar na Itália. A região de Molise, no sul do país, está oferecendo 700 euros por mês – pouco mais de R$ 3.100 – para quem se mudar para alguma das cidades pequenas da região e abrir um negócio por lá.

“Queríamos que as pessoas investissem aqui. Elas podem abrir qualquer tipo de atividade: uma padaria, uma papelaria, um restaurante, qualquer coisa. É uma maneira de dar vida às nossas cidades e ao mesmo tempo aumentar a população”, disse Donato Toma, presidente de Molise.

De acordo com  The Guardian o valor será pago durante três anos para quem se mudar para povoados com menos de dois mil habitantes e se comprometer a abrir um negócio.

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O incentivo é para reestruturar a região, que sofreu com a perda de moradores nos últimos anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat), Molise, com uma população de 305 mil habitantes, está entre as regiões que perderam mais moradores nos últimos anos – mais de nove mil já saíram desde 2014. Em 2014 e 2018, o número de cidadãos italianos residentes no país caiu em 677 mil.

Mas não se trata apenas de aumentar a população.

Segundo o governante, as pessoas precisam de infraestrutura e um motivo para ficar. Por isso, cada cidade com menos de dois mil habitantes receberá dez mil euros (R$ 44,8 mil) destinados a infraestrutura e promoção de atividades culturais.

A proposta por parte das autoridades regionais será publicada no dia 16 de setembro no diário oficial e foi autorizada pelo Ministério de Desenvolvimento Econômico, informou a mídia local.

A partir dessa data, os interessados na proposta poderão enviar suas solicitações ao Conselho Regional pelo período de 60 dias.

O conselheiro Antonio Tedeschi, membro do Conselho Regional e autor da ideia, pretende repovoar as cem aldeias da região que estão sendo esvaziadas, revitalizar a economia e criar emprego.

A medida foi batizada de ‘renda ativa de residência’ e o valor total alocado e autorizado pelo governo italiano chega a um milhão de euros.

Tedeschi disse em redes sociais que “a iniciativa nasceu para deter o triste fenômeno da despovoação” e confia que seja “um primeiro passo até a revitalização” da região.

Com informações da EFE e Estadao

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