Alunos do Rio de Janeiro criaram um absorvente ecológico que já está atravessando fronteiras.
Os cinco estudantes do ensino técnico de Administração são da Faetec Adolpho Bloch.
Na aula, os estudantes deveriam pensar em algum produto sustentável que transformasse a vida das pessoas.
O absorvente foi apresentado, como alternativa, por Camilia Parcial, idealizadora do projeto e diretora de recursos humanos da miniempresa BioFlux, que usou exemplos do cotidiano dela para começar a pesquisa e minimizar o descarte no meio ambiente.
“Na minha casa moram quatro mulheres e ficamos com o mesmo ciclo menstrual. Nessa época, geramos um grande descarte de absorventes e minha mãe gastava muito dinheiro com isso. Então, levei a ideia do absorvente ecológico para o grupo, e ela foi bem recebida”, comentou a estudante.
O absorvente
O projeto do Absoft foi desenvolvido através do programa de empreendedorismo Junior Achievements, organização sem fins lucrativos.
As unidades foram fabricadas na biblioteca da escola, com quatro tecidos essenciais: atoalhado, algodão, impermeável e microfibra.
Desde o primeiro produto finalizado, o grupo não parou. Ao todo, venderam 235 absorventes em pouco mais de dois meses, cobrando R$ 8 por unidade.
Todas as vendas foram encomendadas através do Instagram e do Facebook da BioFlux e receberam pedidos até dos Estados Unidos.
Para entrega na capital fluminense, é solicitada taxa equivalente ao valor da passagem, saindo de São Cristóvão.
Camilia conta que o grupo teve 114% de rentabilidade com as vendas, mas não guardou o lucro.
O dinheiro referente aos impostos foi doado para o projeto social Ballett Na Ponta dos Pés, do Complexo do Alemão.
Com informações de ODia
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