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Células-tronco de cordão umbilical ajudam a corrigir lábio leporino
15 de novembro de 2019
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Foto: reprodução
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Um novo tratamento para correção de lábio leporino está sendo testado com sucesso na Colômbia e pode substituir a necessidade de enxertos ósseos.

Médicos e pesquisadores estão usando células-tronco retiradas do sangue do cordão umbilical para criar um tratamento que pode reduzir a quantidade de operações nos bebês que nascem com essa condição.

Pesquisadores do Hospital De San José, Bogotá, na Colômbia, testaram a nova cirurgia em nove crianças nos últimos dez anos, com bons resultados para que o osso crescesse novamente do zero e, assim, reparasse as fendas.

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O que é

A fissura labial e a fenda palatina – conhecidas popularmente como lábio leporino ou goela de lobo – são malformações congênitas, que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião.

O tratamento de lábio leporino e fenda de palatina convencional é o longo e só termina com a consolidação total dos ossos da face, aos dezessete, dezoito anos.

 

Caso de sucesso

Em um estudo, especialistas disseram que, aos cinco anos de idade e depois de ter sido operada quando bebê, uma menina com fissura no palato regenerou osso e apresentava boa espessura na mandíbula.

A menina cuja identidade é mantida no anonimato, foi diagnosticada com a parte do osso que faltava em um ultrassom enquanto ela estava no ventre de sua mãe.

Após o nascimento e quase imediatamente, os médicos remodelaram os tecidos moles da mandíbula da menina, usando um dispositivo semelhante ao retentor recomendado pelos dentistas.

Quando ela tinha cinco meses, a menina passou por uma cirurgia de rotina para corrigir o lábio leporino, especificamente para corrigir o formato da pele e da carne do lábio superior.

Ao mesmo tempo, células-tronco extraídas do sangue do cordão umbilical foram injetadas na área onde faltava osso.

Isso criou um tipo de absorvente na área que faltava e foi deixado para permitir o crescimento de células-tronco.

A operação foi um sucesso retumbante e a menina desenvolveu dentes normais e novo osso na mandíbula.

Graças a essa pesquisa, a menina não precisará mais de cirurgias no futuro. Isso também evitou extrair ossos de outras partes do corpo para enxertá-los na boca.

Devido aos bons resultados e ao interesse que essa descoberta implica no tratamento da fenda palatina e outras doenças ou defeitos congênitos, as pesquisas para tratamento com células-tronco vão continuar.

Com informações do TheJournalOfCraniofacialSurgery Nation

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