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Brasileiros criam biomaterial que pode regenerar ossos
7 de janeiro de 2020
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A equipe da Unicamp que desenvolveu o material Foto: Divulgação
A equipe da Unicamp que desenvolveu o material Foto: Divulgação

Uma pesquisa da Universidade de Campinas, em São Paulo, conseguiu produzir um novo biomaterial para ajudar na regeneração de ossos humanos.

A pesquisa foi feita conjuntamente na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp, o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Polímeros (área das engenharias) e o Laboratório de Biotecnologia (área da saúde).

O desenvolvimento foi publicado neste mês na revista Journal of Applied Polymer Science, revista com grande visibilidade internacional da área.

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Biomaterial

Trata-se de uma nova membrana de poliuretano que não apresentou nível tóxico em contato com osteoblastos in vitro, ou seja, tem boa interação com células envolvidas na formação dos ossos do corpo humano.

A membrana é um tipo de rede muito fina, estruturada para permanecer temporariamente no corpo.

O biomaterial dá suporte para o crescimento de novas células até a completa regeneração do tecido e vai se degradando ao longo do processo, até desaparecer completamente.

 

Biomateriais são desenvolvidos em laboratórios e comumente utilizados na área da saúde para substituir total ou parcialmente tecidos ou órgãos do corpo humano que tenham perdido suas funções.

Os mais comuns atualmente são os polímeros e os metálicos, já que também são capazes de estimular a regeneração de um tecido danificado.

A ideia

Os trabalhos foram desenvolvidos a partir de uma conversa na sala de café da Faculdade.

Foi lá que Laís Pellizzer Gabriel, da área de Engenharia de Manufatura e Augusto Ducati Luchessi, professor de Biologia Celular e Molecular se conheceram pessoalmente e começaram conversas que possibilitaram o início da parceria para a pesquisa.

“O momento do café serve para espairecer um pouco das horas seguidas de forte concentração no laboratório e normalmente é quando os encontros e diálogos acontecem e as novas ideias surgem. Foi assim que aconteceu conosco”, conta Laís.

Financiamento

A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicamp (FAEPEX).

É o primeiro passo de uma investigação científica que exige mais investimento para novos testes, inclusive em animais e humanos, até que o produto possa chegar ao mercado.

Com informações da Unicamp

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