Médicos do hospital Lazzaro Spallanzani, em Roma, na Itália, conseguiram isolar o novo coronavírus.
A informação foi dada neste domingo, 2, pelo ministro da Saúde do país, Roberto Speranza. Ele disse que isso é importante para poder estudar o vírus e conter o avanço da doença.
“Isolamos o vírus e isso significa que temos muitas oportunidades para estudá-lo, entender e verificar melhor o que pode ser feito para impedir a disseminação”, afirmou Speranza.
O avanço dos médicos, de acordo com o governo italiano, será compartilhado com todo o mundo.
Emergência
Na quinta (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus são uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
“Devemos lembrar que são pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Infecções mais rápidas
O novo vírus, chamado de 2019-nCoV, está se espalhando mais rápido, mas mata menos do que os da SARS, que causou um surto na China entre 2002 e 2003, e que o H1N1.
A Sars matou 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia.
As duas infecções são causadas por vírus da família “coronavírus” e recebem este nome porque têm um formato de coroa.
China já teve mais de 14 mil casos de coronavírus.
Com informações do G1
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