A revista especializada Nature publicou resultado de testes com duas drogas que conseguiram controlar a infecção do coronavírus.
O tratamento foi descoberto por cientistas de Wuhan, na China.
Eles usaram um antiviral que existe há de 70 anos e um remédio que está em testes contra o Ebola.
Cloriquina
A cloriquina conseguiu barrar a nova doença em laboratório.
O antiviral existe no mercado há mais de 70 anos e é utilizado contra a malária e doenças autoimunes.
Ele tem um baixo custo e uma segurança em humanos garantida.
O remédio também tem uma capacidade de atuar no sistema imunológico, o que aumenta a eficiência contra a infecção.
Remdesivir
O remdesivir, um antiviral de espectro amplo, também se mostrou viável contra o novo coronavírus. É um medicamento desenvolvido pela farmacêutica “Gilead Sciences”, dos Estados Unidos.
Em outras pesquisas recentes, o remdesivir foi testado em células cultivadas in vitro, camundongos e primatas.
Ele está em fase clínica para o tratamento contra o Ebola, que atinge a República Democrática do Congo desde o ano passado.
Também é usado em pesquisas contra o vírus Nipah, que causou um surto em 1998 na Malásia, com 105 mortes.
Semelhanças
O vírus ebola e o novo coronavírus são vírus RNA, com material genético em uma única fita.
Eles têm outro aspecto em comum: o período de incubação mais curto, de 2 a 20 dias e de 2 a 14 dias, respectivamente.
Os cientistas Manli Wang, Ruiyuan Cao, Leike Zhang e Xinglou Yang, autores do estudo, dizem que resultados preliminares com o remdesivir mostram eficiência contra o novo coronavírus em células humanas testadas em laboratório.
Nesta quinta-feira (6), de acordo com o “The New York Times”, a China começou a selecionar pacientes para uma pesquisa clínica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emegência de saúde internacional devido à evolução dos casos confirmados e mortes pelo novo coronavírus.
Até as 21h da última quinta-feira, eram mais de 31 mil casos e centenas de mortes. A China é o país que centraliza a maior quantidade de vítimas da doença.
Com informações do G1
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