Quase um mês depois de ser a número 1 a tomar a uma vacina experimental contra a covid-19 nos EUA, Jenniffer Haller, de 44 anos, passa bem e disse que não teve reações fortes ao medicamento.
Gerente de operações em uma pequena empresa de tecnologia, mãe de dois filhos e a primeira pessoa do mundo a tomar a vacina experimental norte-americana, ela contou ao New York Post o que sentiu:
“No primeiro dia eu tive uma temperatura ligeiramente elevada. No segundo dia meu braço estava muito dolorido. Mas foi só isso – tudo ficou bem depois disso”, revelou.
E fez uma comparação:
“Foi tão fácil quanto uma vacina contra a gripe comum”, afirmou.
Segunda dose
Jenniffer Haller – que faz parte do estudo com outros 44 adultos – se prepara agora para receber a segunda dose da vacina experimental. Será na semana que vem.
Respeitando o protocolo da pesquisa, ela será monitorada até a primavera de 2021.
A norte-americana disse que está confiante de que surgirá uma vacina bem-sucedida para a doença que apavora o mundo.
“Quando chegarmos à vacina [aprovada], seja ela qual for, terei orgulho de fazer parte do processo”, disse ela.
História
Jennifer Haller tomou a primeira dose da vacina experimental no dia 18 de março, como mostrou o SóNotíciaBoa.
A medicação, para ser aplicada em duas doses, num intervalo de 28 dias, foi dada em um laboratório de Seattle, nos Estados Unidos.
Ela soube do recrutamento para testar a vacina ao ler um post no Facebook e decidiu ser voluntária.
“Estamos todos tão fora do controle e impotentes nesse momento… Acho que isso me deu um motivo para me manter firme, para sentir que poderia ser útil. Foi simples, como a aplicação de uma vacina contra a gripe comum”, disse em entrevista ao Telegraph.
Jennifer conta que ela e outros 44 pacientes adultos precisaram assinar um termo de responsabilidade que listava em 45 páginas os possíveis riscos do experimento.
Entre eles, há a chance de ela ser mais vulnerável e contrair a doença posteriormente.
A vacina
Com o nome de Mrna-1273, a vacina experimental está sendo desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente Washington.
Segundo os pesquisadores, ela teve resultados promissores durante a fase de testes em animais e a fórmula não é contém cepa do novo vírus.
Caso seja aprovada, ela deve levar 18 meses para chegar ao mercado.
Com informações do NYP e Telegraph
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