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Kiko e Florinda inspiram perdão: missa de Chaves
1 de dezembro de 2014
- Bruno M.
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Fotos: Televisa/reprodução

A missa de Roberto Bolaños, O Chaves – no fim de semana – deu uma lição de amor e perdão às pessoas que, por um motivo ou por outro, param de falar com a outras e continuam nesse silêncio doloroso.
Carlos Villagrán, o Kiko, e Florinda Meza, a dona Florinda deixaram as diferenças de lado e se abraçaram em público, após mais de 30 anos de rompimento. 
Foi um dos momentos emocionantes da cerimônia: o abraço que selou a paz entre os dois artistas.

A dupla há muito tempo não se falava por causa de uma discórdia entre Villagrán e Bolaños sobre os direitos autorais do personagem Kiko. Há também a informação de que Florinda, que teve um caso com Villagrán, teria mais tarde deixado o ator e engatado um romance com Roberto Bolaños.

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Havia dúvida e esperança dos fãs sobre o comparecimento do intérprete de Kiko compareceria ao velório. 
A própria Florinda teria restringido o acesso do ator às homenagens ao eterno Chaves, segundo o site La Opinión, para evitar confusões. 

Mas não só ele foi, como provou que as diferenças ficaram de lado.
As fotos a seguir tiram qualquer dúvida: esse momento tão triste e especial foi capaz de reunir mãe e filho da série novamente.

Villagrán, apesar da briga com o casal Bolaños e Meza, se manisfestou muito emocionado com a morte do colega de elenco.

Em suas redes sociais, escreveu  mensagens como “sinto muito a morte de um grande homem, amigo, gênio. (…) Somente quando se vive a realidade de uma ausência, se descobre o verdadeiro sentimento de uma amizade e um grande professor.”

Em outro momento, Carlos Villagrán agradeceu ao Chespirito – como era chamado carinhosamente Bolaños, um diminutivo de Shakespeare,  pelo ensino da disciplina e excelência.

Perdão
A cena do abraço de Carlos Villagrán e Florinda Meza tem mais importância do que aparenta.
Serve de inspiração para as pessoas deixarem as mágoas do passado de lado e recuarem.

A vida é tão pequena! Algo que foi aparentemente grande no passado, pode ter perdido a força agora, no presente, e a gente muitas vezes nem percebe porque ainda guarda viva a imagem do fato da época, que já passou.

É importante lembrar que tudo muda na vida: a gente, as situações, os pensamentos.
A água que passou no rio há 1 segundo não é a mesma que passa neste exato momento. Está renovada!

E o exercício de perdoar é divino e deixa uma sensação tão boa de alívio, de alegria, de esperança, que vale à pena tentar.

Com informações do Terra 

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