Mais um golaço do craque Neymar. O jogador brasileiro, de apenas 23 anos, que atua no Barcelona, inaugurou nesta terça-feira, em Praia Grande, litoral de São Paulo, o Instituto Projeto Neymar Jr, com capacidade para ajudar 10 mil crianças e famílias carentes da região.
Na área de 8.400 metros quadrados, no bairro Jardim Glória, o atacante da seleção brasileira montou um complexo esportivo, com espaço médico e odontológico, que também tem salas para alfabetização em inglês e espanhol, salas de leitura, cinema, informática e de cursos profissionalizantes.
O terreno foi cedido pela prefeitura da cidade por 30 anos, renováveis por mais 30.
Sonho de ajudar
“Eu só tenho a agradecer, como falei com minha família hoje de manhã. Cada coisa que Deus vem fazendo na nossa vida que nem sei como agradecer. Estou realizando mais um sonho”, disse o atacante, ao chegar para a solenidade de inauguração.
“Eu morei a duas quadras daqui e sei o quanto isso foi minha infância. Isso aqui é uma porta gigante para que possamos dar oportunidades a pessoas daqui”, completou Neymar.
Neymar da Silva Santos, pai do jogador também lembrou dos velhos tempos.
“ Este é um projeto familiar. Era um sonho de família fazer algo assim. O Neymar saiu deste ambiente. Morávamos aqui perto. Sabíamos da dificuldade que tínhamos para que nossos filhos tivessem qualidade de vida, que pudessem se divertir, brincar, com direito ao esporte, lazer. É uma oportunidade para fazermos um pouco do que não tínhamos, e entregar para a comunidade”
Requisitos
Para usufruir do instituto é preciso:
– Residir perto do prédio (Aeroclube, Aprazível, Guaramar, Guilhermina, Marília, São Sebastião, Sítio do Campo, Vila Sônia e Jardim Glória)
– Estar matriculado na escola e ter ao menos 90% de frequência – para crianças de 7 a 14 anos.
– A família deve ter renda per capita de até R$ 140
– E deve estar cadastrada no programa Bolsa Família, do Governo Federal.
“É um projeto audacioso como o Neymar, ousado como ele. E não poderia ser diferente. Pensamos, sim, e era um desejo dele criar algo que pudesse ajudar essas crianças. Foi difícil no começo, mas a acho que conseguimos trabalhar com êxito, com a ajuda dos parceiros que tivemos” completou o pai do atleta.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com informações do G1