A acupuntura pode ajudar a atrasar e impedir a progressão dos danos nas células cerebrais, das partes afetadas pela doença de Alzheimer.
A conclusão é de uma pesquisa feita pelo HMI (Healthcare Medicine Institute).
A técnica com agulhas ajuda o paciente a melhorar alguns dos sintomas como a perda da memória, ou de funções motoras e restabelece as conexões do cérebro dentro do hipocampo.
O estudo
Realizado com recurso a ressonância magnética, o estudo indicou que este método estimula a atividade cerebral.
Comprovou que os pacientes com Alzheimer, que receberam acupuntura, apresentaram uma maior atividade no cérebro nas partes afetadas pela doença.
Melhoras
A Dra. Wenqian Chen, especialista em Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e diretora do Centro de Terapias chinesas, explica:
“A acupuntura é muito eficaz na recuperação e no atraso dos sintomas provocados por esta doença. Os nossos doentes apresentam uma grande taxa de sucesso em termos de orientação verbal, coordenação motora, funções cognitivas e redução da ansiedade. Temos cada vez mais casos de pessoas que nos procuram com doenças degenerativas”.
Como
A acupuntura estimula o hipocampo, região do cérebro relacionada com a memória (de longa duração), e também alguns neurotransmissores, como a acetilcolina.
Ela incide sobre pontos que aumentam o fluxo sanguíneo cerebral, equilibrando o yin e yang e regulando o QI.
“A acupuntura é um aliado muito importante que trata sinais e sintomas proporcionando uma maior qualidade de vida ao doente e, consequentemente, aos familiares.” afirma.
A especialista diz que este método é pouco explorado por “algum desconhecimento dos neurologistas, psiquiatras, e técnicos de saúde”.
Energia do rim
De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, as doenças degenerativas como o Alzheimer são causadas pela perda de jing (energia do rim).
Essa perda é natural, devido aos processos normais de envelhecimento, mas pode ser agudizada por fenômenos de envelhecimento precoce, motivos ou predisposições genéticos, ou ainda pelo consumo de drogas e álcool.
A perda crônica desta energia inicia um processo de desnutrição, o que em conjunto com processos de aumento anormal da energia do fígado pode levar à degeneração, e à morte gradual dos neurônios e destruição da conexão entre células nervosas.
Uma das consequências frequentes é o desaparecimento progressivo da fenda cerebral, local onde a memória a longo prazo se sedimenta e provoca diminuição da massa cerebral.
Com informações do PFarma