A doença que poderia sepultar sonhos foi a exatamente a impulsão para aproveitar a vida e realizar aventuras inesquecíveis.
E olha que Megan Sullivan teve um mês infernal antes da viagem. Em um período de 30 dias ela caiu enquanto escalava uma montanha no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, foi atropelada por um carro e depois diagnosticada com câncer de pele.
“Decidi fazer a viagem para investir em um novo olhar sobre a vida: quero viver mais o agora”, disse ao site BoredPanda.
O resultado de tudo isso foi uma grande volta ao mundo: doze países, quinze voos, mais de 45 mil quilômetros viajados, cinco noites em hotéis, um tripé confiscado, sete maravilhas do mundo, treze dias.
Veja as fotos que Megan fez diante de cada maravilha do mundo que visitou. Ela numera com as mãos cada uma das 7 maravilhas. E faz pequenos relatos sobre sua história:
1º dia – Chichen Itzá (México)
“Tudo começou no Vale de Yosemite, onde eu estava treinando já há três anos para conseguir escalar a rota The Nose, que tem mais de 880 metros. Neste dia em especial, eu estava a mais de 600 metros de altura, quando tive uma queda de mais de 150 metros. Depois de cair desse jeito, comecei a questionar tudo… Por que eu estava me colocando nessas situações aterrorizantes para fazer essas escaladas ambiciosas? O que eu estava tentando provar a mim mesmo, ou melhor, ao mundo?”, conta Megan.
2º dia – Machu Picchu (Peru)
4º dia – Cristo Redentor (Brasil)
Apesar das tragédias, ela fala com bom humor sobre tudo o que aconteceu: “Meus amigos e familiares brincavam, diziam que era melhor que eu comprasse uma bolha para viver dentro. Mas, depois de perceber que isso seria muito caro e bastante inconveniente para minha vida amorosa, tive um momento de clareza e percebi uma coisa: Eu sobrevivi”.
6º dia – Coliseu de Roma (Itália)
“Em toda a minha vida, meus momentos de maiores aprendizados aconteceram depois de grandes tragédias ou de grandes perdas. Momentos assim possibilitam mudanças radicais, abrem espaço para que tentemos coisas novas, ousadas e arriscadas”, ela diz.
8º dia – Petra (Jordânia)
“Depois do pior mês da minha vida, comecei a repensar o modo como eu estava vivendo. Então, tive este pensamento: a única coisa que me impedia de ser tudo o que eu queria ser na minha vida era muito simples: eu mesma”, explica Megan.
11º dia – Taj Mahal (Índia)
Ela ainda dá dicas para quem deseja seguir seus sonhos, mas ainda tem receio: “Eu sempre usei a desculpa de que não tinha tempo ou dinheiro, mas, no fim das contas, eram desculpas esfarrapadas. Eu estava mesmo era com medo de falhar. Eu precisava parar de pensar que meus objetivos eram inalcançáveis e precisava começar a pensar que eu tinha o poder de decidir como viveria minha vida a partir daquele momento”.
12º dia – Grande Muralha (China)
“Os únicos arrependimentos que carrego comigo são as oportunidades que nunca aproveitei. Neste ano, tive a chance de aproveitar uma dessas oportunidades e caí de cabeça. Vou continuar me agarrando a toda chance de aproveitar a maior aventura de todas: a minha vida”, finaliza Megan.
Com informações da Revista Galileu