A ararinha-azul, o pássaro que inspirou o personagem do filme Rio, foi vista depois de 15 anos em Curaçá, região da caatinga da Bahia.
A aves, uma das mais raras do Brasil, era considerada extinta desde o ano 2.000.
Mas no último dia 18 a ararinha-azul foi identificada pelo menos seis pessoas teriam visto a ave em momentos diferentes. Eles conseguiram registrar em um vídeo a bela ave voando na natureza.
O diretor da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), Pedro Develey, confirma a espécie da ave pelo grito bastante característico, gravado junto com as imagens.
Comunicado oficial da organização, divulgado pelo site do jornal O Estado de S.Paulo, diz que “o primeiro a avistar a ave foi o agricultor Nauto Sergio Oliveira, que, assim que confirmou se tratar de uma ararinha-azul, avisou seus vizinhos.
No dia seguinte, Lourdes Oliveira e sua filha Damilys Oliveira levantaram ainda de madrugada e foram procurar a ararinha nas matas ciliares do Riacho Barra Grande.
As 6h20 da manhã, conseguiram registrá-la em um vídeo gravado no celular de Damilys”.
A comoção entre os moradores da região foi grande porque a ave não era identificada na caatinga, único local de ocorrência comprovada da espécie, desde o ano 2000.
Pedro Develey acredita tratar-se de uma ave de cativeiro que foi solta pelo dono para evitar punição por crime ambiental.
“O fato é que ela está lá, voando na caatinga. É incrível”, disse ao jornal Estado de S. Paulo.
Esta próxima semana os moradores locais e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vão tentar localizar a ave e obter o maior número possível de informações.
Desde 2014, o projeto Ararinha na Natureza trabalha para criar uma Unidade de Conservação (UCC) com 44.000 hectares no município para proteger a região de onde a ararinha é nativa, a caatinga, e matas ciliares.
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Com informações do Estadão e Veja