A polícia do Acre encontrou uma forma bacana para reduzir o estresse no ambiente de trabalho.
Adotou duas gatinhas de rua que viviam rondando a região. Hoje elas ajudam a descontrair a rotina tensa que envolve a segurança pública e força policial.
As gatinhas Elizabeth e Margareth vivem na Delegacia de Flagrantes (Defla) em Rio Branco, onde estimulam o companheirismo dos funcionários.
História
Há dois anos uma gata de pelos brancos surgiu na delegacia, depois foi ficando nos arredores e, aos poucos, conquistou os funcionários.
“As pessoas se apegaram ao animal e passaram a cuidar e zelar da alimentação, do banho e até do local onde ela poderia dormir”, explicou Rodrigo Noll, delegado coordenador.
Em seguida, outra gata apareceu na Defla, dessa vez de cor cinza e que também recebeu acolhimento.
“Além da alegria que despertam, também acabaram com os ratos que existiam no terreno da delegacia. São exímias caçadoras!”, elogiou o delegado.
Cuidados
É a própria equipe que zela pela saúde dos animais.
Recentemente Elizabeth precisou passar por uma cirurgia de remoção de pedras no rim, e o valor do procedimento será pago através de coleta realizada dentro da Defla.
O delegado Rodrigo afirma: “Essas gatas são consideradas parte da equipe e ajudam a melhorar o ambiente, que costuma ser estressante para os policiais e para a população, que busca em seus momentos mais difíceis a Polícia Civil”.
Castradas, as duas gatas já tiveram filhotes, devidamente adotados por pessoas que foram à delegacia em busca de atendimento.
Segundo Rodrigo: “Algumas pessoas foram à delegacia registrar uma ocorrência e saíram da delegacia com um filhote de gato debaixo dos braços”.
Dois filhotes de Elizabeth, nomeados Pano de Chão e Pretinha, também convivem com os funcionários da Defla.
Redes sociais
As gatinhas estão fazendo sucesso no Facebook. Os policiais postam fotos com elas na rede social.
“Nos momentos de folga, eu e outros colegas de trabalho registramos as ações dela, e ficamos surpresos com o sucesso dela. São muitos comentários e curtidas nas redes sociais”, disse o agente Francisco Progênio.
Com informações do ContilNet