Museu do Amanhã, no Rio, ganha prêmio internacional em Paris
O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, acaba de receber mais uma premiação internacional.
A obra ganhou o Prêmio Internacional Mipim Awards na categoria “Construção verde mais inovadora”.
A premiação foi anunciada numa cerimônia em Cannes, na França, nesta quinta-feira, 16.
Todo ano o prêmio seleciona os projetos imobiliários mais importantes já construídos no mundo.
O Museu do Amanhã disputou a finalíssima com a sede da Siemens, em Munique, com um edifício residencial em Londres e uma fábrica de bioenergia em Estocolmo.
O diretor-geral do museu, Ricardo Piquet, disse que o prêmio é um reconhecimento da conexão entre o conteúdo do Museu do Amanhã, que “trata da sustentabilidade do planeta”, e o fato “de ser um prédio sustentável”.
O museu tem captação de energia solar e a usa água da Baía de Guanabara no sistema de refrigeração.
A estimativa é que, por ano, sejam economizados mais de nove milhões de litros de água e 2.400 megawatts/hora de energia elétrica, o que seria suficiente para abastecer mais de 1.200 residências.
História
O museu foi inaugurado em dezembro de 2015 e já recebeu 1,4 milhão de visitantes.
É uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado pela Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, e tem o Banco Santander como patrocinador master.
O projeto é do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
Em 2016, o Museu do Amanhã recebeu outro prêmio internacional: o Leading Culture Destinations Awards, considerado o Oscar dos museus, na categoria melhor novo museu do ano.