Solidariedade! Chegou neste fim de semana às ilhas do Caribe a ajuda médica enviada pelo Governo de Cuba para socorrer a população após a destruição do furacão Irma.
Pelo menos 1 milhão de pessoas tiveram que abandonar suas casas. As ilhas de Saint Martin e Saint Barth, devastadas na passagem do Irma na semana passada, enfrentaram neste fim de semana também o furacão Jose.
No sábado, 9, ele chegou com ventos de 100 km ao norte de Saint Martin. A ilha foi 95% destruída pelo Irma, furacão que neste domingo chegou ao estado norte-americano da Flórida.
Os profissionais da saúde estão em Antígua, Barbuda, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Bahamas, República Dominicana e Haiti.
Segundo a doutura Regla Angulo Pardo, diretora da Unidade Central de Cooperação Médica de Cuba (UCCM), eles continuarão com a comunicação diária com Havana para se manterem informados sobre os eventos que se desdobram.
“Medidas foram tomadas para preservar a vida de nossos 771 funcionários, e garantias logísticas foram implementadas”, disse Angulo Pardo.
Ela também disse que o governo enviou brigadas médicas a seis dos países da sub-região que, nos últimos dias, foram ou estarão na órbita da tempestade tropical.
Ajuda com segurança
No Haiti, fortes chuvas forçaram nove dos 23 colaboradores totais a abandonar de seus locais. No entanto, a equipe médica restante está auxiliando as autoridades locais de saúde e servindo os residentes.
As orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP) e as embaixadas correspondentes localizadas em cada ilha mantiveram e segurança os membros da brigada médica.
Angulo Pardo enfatizou que em Antígua e Barbuda, particularmente na última ilha, a mais destruída, com 95% das residências, os 43 médicos de Cuba resistiram à tempestade ilesos e se juntaram aos esforços de recuperação.
Solidaderiedade internacional de Cuba
A solidariedade internacional cubana não é um fator exclusivo do furacão Irma.
A ilha de 11 milhões de habitantes costuma ajudar, especialmente na área médica, outras nações quando essas estão em situações de dificuldade.
Foi assim, durante a crise do Ebola na África Ocidental em 2014 e 2015. Uma brigada de mais de 600 cubanos foi à Serra Leoa em 2014 para ajudar enfrentar a tragédia.
Esta tradição remonta a 1960, quando Cuba enviou um grupo de médicos para o Chile, atingido por um forte terremoto.
Em 1963 o governo enviou sua brigada médica composta por 55 profissionais à Argélia para ajudar enfrentar uma grave crise sanitária.
Com informações da Telesur, Granma e OperaMundi e G1