Parece loucura, mas o músico Steve Ludwin injeta em si mesmo veneno de cobra há mais de 30 anos e garante que com isso aumentou sua imunidade.
Ele pretende com a técncia desenvolver um soro antiofídico que seja seguro e barato para ajudar a salvar vidas.
Com base na resposta do corpo de Ludwin aos fluidos tóxicos, cientistas da Dinamarca estão procurando um antídoto.
Não fica doente
O músico garante que sua imunidade é impecável.
“Percebi que não estava mais ficando doente. Vou completar 14 ou 15 anos sem pegar um resfriado, ou uma gripe”, diz.
Como
Cuidadosamente, ele segura serpentes pela cabeça para extrair o veneno, usando um pote coberto por um plástico. Em seguida, usa uma seringa para coletar a substância.
Ao longo dos anos, Ludwin injetou no próprio corpo o veneno de algumas das cobras mais perigosas do mundo, incluindo a mamba e cobras pretas.
Ele afirmou que a prática meio maluca fortaleceu seu sistema imunológico.
O soro
O soro antiofídico é produzido a partir do veneno retirado da própria cobra e da hiperimunização de animais, normalmente cavalos.
Ele é usado como antídoto quando uma pessoa é picada por uma cobra – a substância neutraliza o veneno no sangue e nos tecidos dessa vítima.
Existem diferentes tipos de soros. Eles dependem do veneno de serpentes distintas.
No Brasil, existe um antídoto polivalente, fabricado a partir do veneno de jararaca e cascavel.
Não faça isso em casa
Ludwin lida com as mais perigosas cobras do mundo – e sabe dos riscos que corre.
“É extremamente perigoso mexer com isso, obviamente, mas eu aprendi com meus erros e desenvolvi uma técnica muito boa agora”, afirma.
Com informações da BBC e Times Live