Dermatologistas das Universidades de Yale e Massachusetts-Worcester, nos EUA, desenvolveram uma terapia que consegue restaurar a cor da pele em pacientes com vitiligo.
A terapia inovadora, que combina um remédio para artrite e luz, conseguiu resultados impressionantes.
O vitiligo é uma doença não contagiosa, autoimune e crônica que destrói o pigmento da pele e deixa manchas brancas no corpo.
O remédio
Depois de fazer testes em pequena escala nas mãos e braços de pacientes, a equipe testou a técnica em dois pacientes com perda significativa de cor da pele por todo o corpo. Para eles, tratamento padrão, como cremes esteroides e tratamentos com luz, não conseguiram restaurar a pigmentação.
Os resultados comprovaram que o medicamento facitinib – normalmente usado contra artrite – impede que o sistema imunológico ataque as células da pele que fabricam o pigmento melanina.
Já a luz ultravioleta B de banda estreita estimula as células produtoras do pigmento a restaurar a cor da pele.
Resultados
Após alguns meses de terapia combinada, houve uma melhoria notável: uma paciente apresentou uma restauração quase total da cor da pele no rosto, pescoço, peito, antebraços e canelas.
O outro paciente experimentou um sucesso apenas ligeiramente menor.
A técnica foi desenvolvida pelas equipes dos professores Brett King (Universidade de Yale) e John Harris (Universidade de Massachusetts-Worcester).
Ainda são necessários mais testes, mas a avaliação inicial já traz uma esperança real para o tratamento definitivo desta e de outras condições cutâneas estigmatizantes.
“Estes resultados irão definir o tratamento do vitiligo no futuro,” disse o Dr. King.
Cuba também faz um tratamento desde 2015, como mostramos no SóNotíciaBoa. Releia aqui
Com informações do Diário da Saúde