É amor, paixão ou atração? Reações químicas mudam sentimentos

Quando a atração se transforma em paixão? A paixão em amor? E o amor, quando acaba? É difícil perceber o momento em que essas mudanças de sentimentos acontecem, mas a ciência explica que tudo é causado por uma série de reações químicas no corpo, é involuntário!
Cientistas acreditam que elas são desenvolvidas para garantir a sobrevivência da espécie humana.
Cada estágio desse “gostar de alguém” é ditado por essas substâncias que desencadeiam diferentes reações físicas como mãos suadas, perda de apetite, face enrubescida e batimento cardíaco acelerado. (veja abaixo)
“Você pode sentir uma forte ligação com algum colega de escritório ou em seu círculo social e aí, meses ou mesmo anos depois, as coisas mudam. De repente, você se apaixona por ele ou ela”, explicou a pesquisadora Helen Fisher, da Rutgers University, em Nova Jersey (Estados Unidos), à BBC.
E esses sentimentos nem sempre acontecem nas mesma ordem – atração, paixão, amor.
Veja quais são esses sentimentos e as substâncias que os provocam:
Luxúria
A luxúria é “alimentada” por dois hormônios: a testosterona e o estrogênio.
A testosterona, ao contrário do que se pensa, não é restrita aos homens. Ela também tem um papel de destaque no desejo sexual feminino.
Atração e paixão
É neste estágio que as pessoas apaixonadas não pensam em outra coisa. Elas podem até perder o apetite e dormir menos, preferindo passar horas sonhando acordadas com seu novo interesse amoroso.
Isso é “culpa” de um grupo de enzimas neuro-transmissoras chamadas monoaminas. Mais precisamente de três delas:
- Dopamina: Também ativada pela cocaína e pela nicotina, causa sensação de euforia.
- Norepinefrina: Conhecida também como adrenalina. Faz com que suemos e acelera os batimentos cardíacos.
- Serotonina: Uma das mais importantes substâncias da “química do amor”, e que pode fazer com que fiquemos temporariamente insanos.
Apego e amor
Este é o estágio que se instala após a atração, se um relacionamento durar. Se a atração durasse para sempre, nada mais que bebês seriam feitos num relacionamento.
O ‘apego’ é um compromisso mais longo e este laço é que mantém os casais juntos.
Neste estágio, cientistas acreditam que dois hormônios liberados pelo sistema nervoso têm papel na formação de laços.
Outra importante substância química nos compromissos de longo termo é a vasopressina.
Pesquisas com ratos do deserto sugerem que a supressão de vasopressina em machos faz com que a ligação entre parceiros deteriore imediatamente, com a perda de devoção e a falha em proteger a parceira de novos pretendentes.
A Oxitocina, o chamado hormônio do amor, é produzida pelo hipotálamo – uma glândula cerebral.
Ela é liberada tanto por homens e mulheres durante o orgasmo d ajuda a fortalecer ligações entre casais, segundo cientistas.
A teoria é simples: quanto mais um casal fizer sexo, mais forte o elo entre eles fica.
Com informações da BBC

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