Leite materno para alimentar um legião de bebês e ainda sobra.
A americana Tabitha Frost, de 29 anos, tem a síndrome de hiperlactação, um fenômeno raro que faz com que produza três vezes mais leite do que a média para uma lactante.
Por isso, ela decidiu doar a outras mães o excedente, que não é consumido pela sua filha Cleo, de 8 meses.
A mãe, de Carlsbad, na California, EUA, estimou que produza quase 2,7 litros de leite por dia, mas apenas 740 ml alimentam a pequena.
Ou seja, nos últimos oito meses, ela doou cerca de 450 litros, segundo ela, através de uma empresa americana chamada “Prolacta”, que processa leite para que ele possa ser encaminhado, sem micro-organismos, a bancos e mães necessitadas.
Pouco menos que a concorrente Cristina Nichter Began, até março deste ano que doou quase 500 litros de leite materno em Montana, também nos EUA, como mostrou o SóNotíciaBoa. Releia aqui.
A cada 3 horas
Para evitar que seus ductos fiquem obstruídos, Tabitha conta que tem que retirar o leite a cada três horas.
Ela diz que até mesmo a enfermeira que a acompanhou durante as primeiras mamadas de Cleo, ainda no hospital, se surpreendeu com a abundância do leite que produz.
“Ela nunca havia visto tanto leite antes”, relembrou.
A mãe de três — Tabitha tem ainda Adelaide e Jaxon — precisa estar preparada para bombear o leite a qualquer momento.
“Minha rotina não para porque eu estou de férias, porque não me sinto bem ou dormi pouco. Sempre estou tirando leite”.
“Já tirei leite em shows, jogos de baseball, no carro, em museus. Pode dizer o lugar, eu provavelmente já tirei leite lá. Não deixo que a vida me atrapalhe. Já estive no meio de um encontro com o meu marido e tirei 15 minutinhos para continuar”, revelou.
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